14 pessoas acusadas por mortes em queda de ciclovia

Troço construído para os Jogos Olímpicos não resistiu à forte ondulação
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O Ministério Público do Rio de Janeiro anunciou na terça-feira à noite que acusou 14 pessoas por homicídio involuntário, devido à queda de um troço da ciclovia construída para os Jogos Olímpicos na cidade, que fez dois mortos.

A 21 de abril, um troço da ciclovia Tim Maia abateu devido à forte ondulação, fazendo menos dois mortos. Sete dos acusados são funcionários da Fundação Instituto de Geotécnica, entidade municipal ligada à Secretaria de Obras e responsável pelo projeto básico e pela fiscalização da obra.

Quatro dos acusados por homicídio involuntário são funcionários do consórcio Contemat-Concrejato, que construiu a ciclovia, e outros dois estão ligados à Engemolde Engenharia, contratada pelo consórcio para construir pilares. Um outro é sócio de uma das empresas que participaram da obra.

O engenheiro da Defesa Civil do município do Rio de Janeiro que tido sido indiciado pela Polícia Civil foi considerado inocente e não foi denunciado pelos promotores.

Se condenados, os indiciados podem cumprir penas de dois a oito anos de cadeia.

O novo troço de ciclovia, com 3,9 quilómetros, foi inaugurado em janeiro e custou 45 milhões de reais (10,6 milhões de euros).

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