12 penas de prisão perpétua para líder de piratas somalis

Um juiz norte-americano condenou na segunda-feira a 12 penas de prisão perpétua o líder de um grupo de piratas somalis que participou no rapto e na morte de quatro tripulantes norte-americanos de um iate.
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Mohammad Saaili Shibin foi condenado a dez penas de prisão perpétua consecutivas por pirataria e a outras duas por uso de lança-granadas e armas automáticas durante atos de violência, informou o Departamento de Justiça norte-americano, citado pela agência Efe.

Shibin era o chefe dos piratas que intercetaram, no ano passado, o iate norte-americano "Quest", na costa de Omã, no qual foram assassinados os seus quatro ocupantes.

Mohammad foi igualmente condenado por ser o cérebro e chefe das negociações no sequestro, em 2010, da tripulação do cargueiro mercante alemão "Marida Margurite". Os ocupantes do navio foram torturados pelos piratas, que pretendiam um maior resgate.

O juiz Robert Doumar considerou que Mohammad Saaili Shibin foi "um participante-chave em dois dos mais abjetos atos de pirataria na história moderna".

O Ministério Público vai pedir a pena de morte para os três piratas acusados de executar os quatro tripulantes do iate "Quest".

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