10 filmes para ver (ou provavelmente rever) neste Natal

Com o aproximar do Natal entra-se na época dos "filmes natalícios". Todos os anos há novidades, mas há clássicos que não parecem envelhecer. O DN escolheu dez.
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10 - Grinch

Realizado por Ron Howard, Grinch recebeu um misto de críticas quando estreou a 17 de novembro de 2000. Com Jim Carrey no papel da histórica personagem criada por Dr. Seuss no anos 50 na história 'How the Grinch Stole Christmas!' (tradução: 'Como o Grinch roubou o Natal'), o filme tornou-se num dos mais rentáveis de sempre na época festiva nos EUA (contando o Dia de Ação de Graças e o Natal), tendo sido o mais visto nas primeiras quatro semanas após a estreia naquele país. Em 2001, 'Grinch' foi nomeado para três Óscares: melhor direção artística, melhor guarda-roupa e melhor caracterização. Ganhou nesta última categoria. Jim Carrey venceu o Globo de Ouro como melhor ator em Comédia/Musical.

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9 - Sozinho em Casa (Home Alone)

É um daqueles filmes que mais Natal, menos Natal, lá acaba a ser transmitido na televisão e é quase impossível resistir em revê-lo, mesmo que já praticamente se conheça todos os pormenores de cor. Quando estreou a 16 de novembro de 1990, a história de Kevin McCallister - a criança de oito anos esquecida por acidente em casa pela família - e os dois ladrões que encontraram naquele rapaz uma inesperada resistência para roubar a casa, tornou-se num êxito sem precedentes. Ainda hoje é uma das comédias de maior sucesso de sempre. Chris Columbus realizou o filme que apresentou Macaulay Culkin ao público, tendo-se transformado numa das crianças mais queridas de Hollywood. Joe Pesci e Daniel Stern foram os ladrões infelizes. Foram feitas quatro sequelas, mas apenas a segunda contou com todo o elenco original.

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8 - Assalto ao Arranha-céus (Die Hard)

Estreado a 15 de julho de 1988, de certa forma 'Die Hard' foi um sucesso inesperado. Realizado por John McTiernan, a presença de Bruce Willis no papel principal de John McClane (detetive de Nova Iorque que viaja até Los Angeles para tentar fazer as pazes com a mulher no Natal e que acaba a lutar descalço contra 12 terroristas) criou forte desconfiança. Afinal Willis estava mais conotado com papéis de comédia tanto no cinema como na televisão (na série Modelo e Detetive). O ator nem foi a primeira escolha. Frank Sinatra foi o primeiro a ser convidado, mas apenas porque a Fox estava contractualmente obrigada a oferecer-lhe o papel. Sinatra representou a personagem no filme 'The Detective', baseado no livro que era uma sequela de 'Nothing Lasts Forever', de Roderick Thorp, que esteve na origem de 'Die Hard'. Com 73 anos, Sinatra recusou. Seguiu-se Arnold Schwarzenegger, que também disse não, e depois de outras tentativas falhadas foi a vez de convidar Bruce Willis. Com 'Die Hard', o ator transformou-se numa das grandes referências dos filmes de ação. E já lá vão cinco 'Die Hard', mas foi no primeiro que ficou imortalizada uma das frases mais conhecidas de Hollywood: "Yippee ki-yay, motherfucker!"

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7 - O Amor Acontece (Love Actually)

No que diz respeito a comédias românticas, 'O Amor Acontece' tem sempre um lugar especial quando chega ao Natal. A sua história, ou melhor, as suas histórias começam algumas semanas antes do Natal. Várias personagens, várias histórias cruzadas com um único propósito: encontrar o amor. Com um elenco de luxo, o filme britânico foi um sucesso. Hugh Grant, Liam Neeson, Colin Firth, Alan Rickman (que foi o terrorista Hans Gruber em Die Hard e aparece aqui num registo bem diferente) e Rowan Atikson são alguns dos homens do filme e do lado das mulheres destaque para Emma Thompson, Keira Knightley e Laura Linney. Não esquecendo que Lúcia Moniz também participou no filme que estreou a 7 de novembro de 2003 e foi realizado por Richard Curtis.

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6 - Feliz Natal, Charlie Brown (A Charlie Brown Christmas)

"Há alguém que saiba o verdadeiro significado do Natal?" A questão é lançada por Charlie Brown, personagem icónica criada por Charles Schulz. A curta-metragem de animação realizada por Bill Melendez, estreou a 9 de dezembro de 1965 na CBS e ganhou um Emmy por melhor programa para crianças. Desde então que é uma tradição de Natal nos EUA a sua transmissão. Charlie Brown está deprimido com a chegada da época festiva e toda a história acaba por ser uma crítica a forma consumista como é visto o Natal. De destacar ainda a banda sonora de Vince Guaraldi, que conjugou de forma inesperada o jazz com as músicas de Natal.

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5 - Gremlins - O pequeno monstro

Quem não se lembra daquele mogwai com aspeto tão fofinho chamado Gizmo, mas que quando o dono não respeita três simples (ou mais ou menos simples) regras, dá origem aos terríveis gremlins? Produzido por Steven Spielberg, o filme estreou a 8 de junho de 1984 e apesar de na altura não ter sido um dos filmes de Natal, como a história se passa precisamente nesse período, tornou-se desde então uma das referência da época natalícia, mesmo que tenha recebido algumas críticas (poucas) por incluir cenas que foram consideradas demasiado violentas. As três regras eram: nunca expor o mogwai a luz forte, muito menos a solar (senão morre), nunca o molhar (senão multiplica-se) e nunca, mas mesmo nunca lhe dar de comer depois da meia-noite (senão transforma-se em gremlin)... e claro, que as últimas duas regras não foram cumpridas, dando origem a uma tamanha confusão.

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4 - Conto de Natal (A Christmas Carol)

No que diz respeito a histórias de Natal, a história de Charles Dickens é a mais adaptadas seja para o cinema ou televisão (como se pode ver neste link). Aqui destacamos a versão de 1999, feita para a televisão, tendo Patrick Stewart (o Capitão Picard de Star Trek - Nova Geração) a representar a icónica personagem de Ebenezer Scrooge. É uma das mais memoráveis versões da história que conta como um homem que despreza o Natal e de nada tem de simpático para com outras pessoas, nem a própria família, é visitado por três fantasmas que vão tentar mudar a atitude de Scrooge: o do Natal passado, o do Natal presente e o do Natal futuro.

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3 - O Conto de Natal dos Marretas (The Muppet Christmas Carol)

Mais uma versão da história de Charles Dickens, mas esta contou com Michael Caine como Ebenezer Scrooge, sendo que as outras personagens são representadas pelos Marretas. Uma adaptação maravilhosa, com excelentes músicas e muito humor como os Muppets sempre habituaram os seus fãs. Cocas é Bob Cratchit, mas não faltam Miss Piggy, Gonzo e todos as outras personagens do mundo criado por Jim Henson. O filme estreou a 11 de dezembro de 1992.

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2 - Do Céu Caiu uma Estrela (It's a Wonderful Life)

Não há top do género em que não apareça este filme de Frank Capra (estreado a 20 de dezembro de 1946). Se inicialmente o filme não obteve o sucesso esperado, foi difícil cobrir os elevados custos de produção, tornou-se num dos filmes mais icónicos da época natalícia, mesmo quando já passaram 68 anos, e um dos mais aclamados de sempre na Sétima Arte. Foi nomeado para cinco Óscares, mas não ganhou nenhuma estatueta. James Stewart é George Bailey, um homem desiludido com a vida e que desistiu de todos os seus sonhos. Um pretendente a anjo mostra-lhe como seria a vida sem Bailey, ou seja, revela-lhe como ele tocou aqueles que o rodeiam. Um filme emocional... que tocou muitas gerações.

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1 - O Estranho Mundo de Jack (The Nightmare Before Christimas)

Um dos grandes filmes de Tim Burton, ainda que o mérito não possa ser apenas do cineasta. A animação musical estreou a 15 de outubro de 1993 e foi um enorme sucesso, com a Disney ainda hoje a tentar rentabilizar o filme, que inclusivamente já tem uma versão 3D. É Henry Selick quem assina a realização, mas quase tudo neste filme é de Burton, da ideia original à conceção das personagens. 'O Estranho Mundo de Jack' foi baseado num poema escrito por Tim Burton em 1982 e conta a história de Jack Skellington, líder da cidade de Halloween que por acidente abre um portal para a cidade de Natal e, aborrecido com a rotina anual do Halloween, resolve tomar conta da época natalícia, mas com consequências desastrosas. Criaturas estranhas, fantásticas, mágicas que cativam desde o primeiro instante. Para ver e rever... e ver mais uma vez!

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