1.º simulacro de emergência nuclear desde Fukushima
O simulacro de dois dias realiza-se sob a suposição de que um terramoto causou um acidente num dos reatores da central de Sendai, no nordeste do Japão, o que gerou uma fuga de radiação, forçando a retirada de residentes nas imediações.
Com este exercício, as autoridades pretendem comprovar que a nova norma de prevenção nuclear, segundo a qual se alargou o raio de ação de dez para 30 quilómetros, é eficaz.
De acordo com a Autoridade de Regulação Nuclear japonesa, cerca de 3.300 pessoas participam neste simulacro, incluindo residentes na região, trabalhadores da central nuclear e funcionários locais e governamentais.
Os participantes vão enfrentar uma situação "muito real", já que não terão de antemão informação sobre o que vai suceder.
Durante o simulacro, os residentes que vivem num raio de cinco quilómetros da central nuclear de Sendai terão de abandonar a zona antes de ser anunciada a fuga de radiação.
Quem se encontrar num raio de 30 quilómetros vai abandonar a área, de acordo com a suposta deteção de radiação.
Os funcionários da província e os trabalhadores da central darão respostas coordenadas ao sucedido e testarão um sistema de teleconferência para partilhar informação em caso de emergência.
O acidente nuclear de Fukushima, que ocorreu depois de um sismo e um tsunami a 11 de março de 2011, foi considerado como o pior da história, a par do de Chernobil.