"Quem vai ao mar previne-se em terra"

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"Vivam o cavalo e respeitem-no. Antes de se chegar ao pé dele, deve falar-se com o animal para este nunca se assustar. Uma palmadinha no pescoço é a melhor coisa que se lhe pode fazer." A metáfora usada em equitação serve também para estes passeios "Quem vai ao mar, previne-se em terra." E, por isso, existe uma série de cuidados a ter em conta. É contraproducente comer demasiado antes de embarcar, pois, quanto mais comida o estômago tiver, "mais propensão haverá para vomitar", alertam os tripulantes dos barcos que partem da marina de Vilamoura.

Quanto aos vestuário, nada melhor do que levar roupa leve e confortável, como calções e chinelos. Ou até ir descalço. Por medida de precaução, deve tomar uma hora antes da saída um comprimido para o enjoo, o que, mesmo assim, poderá não resolver o problema. Tudo dependerá da estrutura física e até psicológica de cada pessoa. Muitos passageiros nem precisam de comprimidos para passar um dia em beleza à pesca, a banhos no alto mar e a visitar a costa.

Depois de lançar a linha, há que "ser paciente"? e esperar que o peixe dê sinal de vida. Se tal não acontecer, "pesca é pesca, há dias bons, menos bons e maus", argumentam os mestres.

Mas tal justificação, por vezes, não chega para convencer quem pagou algumas dezenas de euros e é habitual um tripulante ficar irritado quando não apanha peixe, sentindo-se "enganado".

Ao chegar a terra, até exige a devolução do dinheiro, o que, como é óbvio, não é aceite pela empresa, que garante "não enganar quem quer que seja". Para outros turistas, o que conta é a diversão. Se o peixe não morder o isco, "está tudo bem na mesma".

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