"Mulher de taxista vive com o coração nas mãos"

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Noites sem dormir e uma angústia indiscritível. É assim que Rita (nome fictício) tem vivido os últimos seis anos da sua vida, desde que o marido começou a conduzir um táxi. "A mulher de um taxista anda sempre com o coração nas mãos. O meu marido já foi atacado várias vezes, mas há uma que nos dá que pensar porque até sem o carro ficou", conta Rita ao DN. Foi há três anos quando, pelas 21.00, apanhou dois brasileiros de Lisboa para a Ericeira. "Puseram-lhe um cinto à volta do pescoço e ameaçaram-no com uma navalha." Levaram os 300 euros que trazia porque já há uns dias que não ia a casa. Mas o pior foi ficar sem o táxi. "Agrediram-no e roubaram-no e ainda lhe atiraram o carro para uma ribanceira", explica a mulher, adiantando que a GNR encontrou o carro oito dias depois, desfeito. Isto aconteceu à noite, mas para Rita "não há horas mais ou menos perigosas". Há oito meses, na Quinta do Mocho (Sacavém), eram 17.00 quando, num descampado, esfaquearam o marido e lhe roubaram a chave do carro, "que é cara", e 35€.

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