"Estado é como família que se endivida e vende as jóias"

O presidente do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da EDP, Eduardo Catroga, falou ao Dinheiro Vivo sobre a venda dos 4,14% que a Parpública ainda detinha na EDP, uma operação que marca a saída definitiva do Estado da empresa.
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Para Catroga, este é apenas "um acto simbólico" porque o Estado abandonou a empresa - ao deixar de nomear o presidente do CGS - aquando da venda dos 21,35% aos chineses da Three Gorges.

Com a venda dos últimos 4,14%, o Estado sai definitivamente da EDP. É um marco importante para a empresa?

Hoje o Estado já tinha uma posição residual na empresa e por isso esta operação tem mais um valor simbólico. O Estado já tinha perdido o controlo da empresa há uns anos e a saída mais relevante deu-se no final de 2011 com a venda à Three Gorges, por isso este é um acto simbólico de saída da EDP porque de facto já tinha saído.

A EDP já atuava como uma empresa privada?

Sim. Já há anos que a empresa atuava como totalmente privada. Houve oito fases de privatização e a empresa, após o inicio desse processo, funcionou sempre como uma empresa guiada por principios de racionalidade económica e não política.

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