"Antropofagia", de Tarsila do Amaral, exposta em Madrid

Duas das pinturas mais emblemáticas da brasileira Tarsila do Amaral, "Antropofagia" e "A Negra", podem ser vistas na exposição que a fundação Juan March, em Madrid, dedica à pintora, expoente máximo do modernismo brasileiro.
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Esta é a segunda exposição na Europa dedicada à artista brasileira, que nas suas viagens pela Europa interiorizou os conceitos sob os quais assentariam os principios da modernidade na América Latina.


Juan Manuel Bonet, comissário da exposição, destacou uma selecção de pinturas dos anos de maior destaque de Tarsila do Amaral, entre 1922 e 1933, sendo a exposição marcada também por obras de outros artistas.


Europa e América, cubismo e tropicalismo e campo e cidade são algumas das antíteses sobre as quais se fundamenta o trabalho plástico de Tarsila do Amaral (1886-1973), figura central do movimento antropofágico nas artes plásticas.


Na visão do comissário da exposição, a obra da brasileira foi "das mais importantes que o continente americano forneceu à cultura moderna". Juan Manuel Bonet definiu ainda a exposição usando uma frase de Tarsila do Amaral: "A nossa felicidade é irremediável".

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