Do alívio no IRS à isenção do IMT e garantia pública para comprar casa. As medidas do Governo para os jovens "não terem de emigrar"
O Governo aprovou esta quinta-feira, 23, em reunião do Conselho de Ministros um pacote de medidas dirigidas aos jovens. “Aprovámos medidas em cinco grandes eixos, todas elas direcionadas para dar mais esperança aos jovens portugueses. Esperança para se poderem fixar em Portugal, para poderem aproveitar as qualificações que muitos obtêm com grande esforço e sacrifício, dando com isso cumprimento ao desejo que todos têm de alcançar na vida os seus projetos e ao mesmo tempo ajudarem Portugal", anunciou o primeiro-ministro no briefing que decorreu após a reunião que se realizou em Braga.
Luís Montenegro destacou que o propóstio do Executivo é o de "dizer aos jovens que vale a pena viver em Portugal" para que estes "não tenham de emigrar em busca de uma oportunidade". "Confiamos que é possível inverter esta tendência que se agravou nos últimos anos.
"Com esta medida, os jovens portugueses pagarão uma taxa de IRS que varia entre os 4,4% e os 15%, ou seja, embora a taxa máxima aplicável ao oitavo escalão seja de 15%, a grande maioria dos jovens ganha muito menos do que esse patamar de rendimentos, pelo que terão uma taxa de imposto algures entre os 4,4% e os 7% ou 8%", esclareceu Montenegro.
A medida será aplicada para a aquisição da primeira habitação a jovens cujos rendimentos não ultrapassem o oitavo escalão do IRS, ou seja, os 81.199 euros brutos anuais. Os beneficiários não podem ainda ser proprietários nem ter usufruído de garantias públicas previamente.
"É uma medida que pretende dar resposta a uma emergência que é a circunstância de um jovem querer ter casa própria e não conseguir. É uma forma de os apoiar na compra da primeira habitação", justificou a ministra da Juventude e Modernização.
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