"Expressamos profunda consternação pela morte, hoje confirmada, do nosso concidadão Idan Sthivi, um dos muitos reféns do Hamas", declarou esta segunda-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros português numa mensagem publicada na rede social X..O Executivo liderado por Luís Montenegro expressa "sentidas condolências" à família do cidadão luso-israelita Idan Shtivi..O Governo português também condenou os ataques de 7 de outubro, que ocorreram há precisamente um ano, e apelou a um cessar-fogo imediato.."Desde o dia 7 de outubro, a região entrou num ciclo de violência e destruição, causando a morte de muitos milhares de civis. Apelamos a um cessar-fogo imediato e incondicional, que permita o acesso de ajuda humanitária às populações afetadas, designadamente em Gaza", segundo comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros..O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje que o combate vai continuar até que Israel atinja os seus objetivos com a guerra, numa mensagem televisiva aos israelitas no dia em que passa um ano sobre o ataque do Hamas.."Nós definimos os objetivos da guerra e estamos prestes a alcançá-los: derrubar o Hamas [em Gaza], trazer todos os reféns de volta a casa, os vivos e os mortos. Trata-se de uma missão sagrada, não vamos parar até que a tenhamos cumprido", declarou Netanyahu numa mensagem televisiva difundida no dia em que se assinala um ano sobre o ataque do Hamas de 07 de outubro..Entre os objetivos estão também "eliminar qualquer ameaça futura para Israel com origem na Faixa de Gaza" e "fazer voltar os habitantes do sul e do norte do país em segurança a suas casas".."Continuaremos a lutar", disse o primeiro-ministro israelita repetidamente, insistindo que não vai desistir da libertação dos reféns.."Continuaremos a lutar e juntos venceremos", acrescentou, sublinhando ainda que "a vitória garante a eternidade"..Netanyahu afirmou ainda que o ataque de 7 de outubro "vai simbolizar para as gerações futuras o preço do nosso renascimento, e vai provar-lhes a nossa determinação e a força do nosso espírito"..Israel lançou esta noite novos ataques contra os subúrbios a sul de Beirute, depois de um apelo do exército israelita para a evacuação de certos setores deste reduto do Hezbollah, adiantou a agência oficial libanesa Ani..Os subúrbios da zona sul de Beirute, bombardeados pelo exército israelita desde 23 de setembro, "foram alvo de dois ataques", indicou a Ani, que já tinha reportado seis ataques sucessivos pouco antes,.Um correspondente da AFP testemunhou a elevação de colunas de fumo na zona dos subúrbios depois de ter ouvido explosões..Israel tem atacado o grupo xiita Hezbollah através da fronteira libanesa há quase um ano e, na passada segunda-feira, após uma semana de intensos bombardeamentos contra o sul e leste do país, anunciou o envio de tropas para o sul do Líbano, para desmantelar milícias..Desde essa altura, pelo menos 11 soldados israelitas morreram em combate, segundo dados divulgados pelo Exército israelita..Os intensos bombardeamentos israelitas - concentrados sobretudo no sul e leste do Líbano, mas também na capital, Beirute - já fizeram mais de 2.000 mortos e um milhão de deslocados, segundo as autoridades libanesas..Mais de 403 mil pessoas tinham atravessado, até sábado, a fronteira sírio-libanesa para escapar aos bombardeamentos israelitas no Líbano, na sua maioria cidadãos sírios, indicou a Presidência do Conselho de Ministros do país.."De 23 de setembro a 05 de outubro, a Segurança Pública registou a passagem para o território sírio de 300.774 cidadãos sírios e 102.283 libaneses", segundo um comunicado, que situa o número total de deslocados em abrigos em 179.500, num total de 37 mil famílias, a maioria em Beirute..O número de pessoas que fugiram para a Síria é quase o dobro do número anunciado no domingo pela agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), que havia dito que cerca de 220 mil pessoas atravessaram por terra para a Síria, das quais cerca de 70% são de nacionalidade síria e 30% libanesa, com apenas alguns casos de países terceiros..O comunicado libanês denunciou ainda que as tropas israelitas lançaram um total de 190 bombardeamentos aéreos e de artilharia contra diferentes zonas do Líbano nas últimas 48 horas, principalmente no sul do país e nos subúrbios do sul de Beirute, bastiões do grupo xiita libanês pró-iraniano Hezbollah..De acordo com o Ministério da Saúde libanês, 47 pessoas morreram e 207 ficaram feridas nas últimas 48 horas, elevando para 2.083 e 9.869, respetivamente, o número total de mortos e feridos nos ataques israelitas ao Líbano.. A milícia libanesa Hezbollah acusou hoje as Forças de Defesa de Israel (FDI) de utilizarem membros da missão das Nações Unidas no Líbano (Unifil) como "escudos humanos", no sudoeste do território libanês.."O inimigo israelita está a tentar usar as forças internacionais da Unifil como escudos humanos para encobrir o seu fracasso de avançar, especialmente depois das suas repetidas tentativas falhadas em mais do que um eixo para avançar para Marun el Ras e da perda de dezenas dos seus soldados", lê-se num comunicado da milícia xiita libanesa, Hezbollah..Um "oficial de campo" do Hezbollah afirmou que a "sala de operações" da milícia já tinha apelado aos seus combatentes para serem "pacientes" e não atuarem na zona, a fim de "preservar as vidas dos soldados das forças internacionais"..A decisão da milícia surge no seguimento da observação, no dia anterior, de "movimentos invulgares" das tropas israelitas na retaguarda de uma base militar da Unifil, nos arredores da cidade de Marun el Ras, também relatados por membros da missão da ONU durante o fim de semana..O alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, expressou hoje apoio ao apelo do Presidente francês, Emmanuel Macron, para que a UE deixe de enviar armamento a Israel.."A tragédia é que todos dizemos que há demasiados mortos [no Médio Oriente], mas os mortos continuam a aumentar. E é por isso que são tão importantes tomadas de posição como a recentemente anunciada pelo Presidente da República francês", declarou Borrell num debate no Parlamento Europeu sobre o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas a Israel, cometido há exatamente um ano..Numa entrevista à rádio France Inter, Macron disse no passado sábado que é necessário procurar "uma solução política" para a guerra na Faixa de Gaza, bem como deixar de fornecer armamento a Israel - uma proposta a que Borrell já tinha instado em fevereiro, numa mensagem principalmente dirigida aos Estados Unidos.."Temos de dar esperança à paz", afirmou hoje o chefe da diplomacia europeia.."É certo que estas palavras podem parecer estranhas a alguns, se não mesmo ridículas, nas atuais circunstâncias. Mas creio que é esta a responsabilidade da Europa: dar esperança à paz, que só pode provir do diálogo e do acordo", continuou Borrell..O alto representante da UE exortou, assim, a que se passe da "rejeição mútua ao mútuo reconhecimento" entre israelitas e palestinianos, de forma a alcançar a coexistência de um Estado israelita com um Estado palestiniano.."Alguma solução tem de haver, se não queremos, geração após geração, funeral após funeral, continuar a assistir à tragédia desta maldita Terra Santa", afirmou Borrell..Um ano depois do ataque do Hamas a Israel que fez cerca de 1.200 mortos e o sequestro de 251 pessoas, o chefe da diplomacia europeia apelou para a libertação "incondicional" dos que ainda estão vivos -- que serão, segundo o Exército israelita, 43 - e sustentou que "o povo de Israel não pode olhar para o seu futuro se não tiver a certeza de que o 07 de outubro nunca mais se repetirá"..Recordando que a UE condenou "a onda de antissemitismo" que surgiu na sequência da guerra de retaliação lançada por Israel no próprio dia 07 de outubro de 2023 sobre a Faixa de Gaza, Borrell, apelou também para que não se banalize a palavra "antissemita", porque "da mesma forma que deve ser completamente repudiada, porque nenhum judeu deve ter de sofrer as consequências das decisões do Governo de Israel, também não deve ser aplicada àqueles que criticam as decisões deste Governo"..Anteriormente, num comunicado institucional, o chefe da diplomacia do bloco comunitário europeu defendeu que o cessar-fogo no Médio Oriente para o qual a União Europeia anda há meses a apelar deveria acontecer "agora, precisamente um ano após o ataque terrorista" a Israel.."Um ano depois do terrível ataque a Israel, a situação só está a agravar-se: o Médio Oriente está à beira de uma guerra total que a comunidade internacional parece incapaz de impedir", vincou..O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, telefonou hoje ao homólogo israelita, Isaac Herzog, para manifestar o seu apoio no primeiro aniversário do massacre do movimento islamita Hamas em solo israelita..Na conversa telefónica com Herzog, Biden assegurou que os seus "pensamentos estão sempre com as famílias dos reféns, dos mortos e dos feridos pelo ataque do Hamas naquele dia sombrio", de acordo com um comunicado do gabinete do Presidente israelita..O Presidente norte-americano elogiou ainda a visita hoje de Herzog a várias comunidades perto da fronteira de Gaza para "confortar pessoalmente os residentes"..Herzog esteve presente na cerimónia organizada em Reim, onde mais de 350 pessoas foram assassinadas num festival de música, garantindo que Israel está a fazer todos os possíveis para trazer para casa os quase cem reféns ainda nas mãos do Hamas.."O Presidente Biden observou ainda que as atrocidades cometidas pelo Hamas serviram como uma recordação da ameaça significativa representada pelo Irão e pelos seus satélites na região", segundo o comunicado israelita..Herzog agradeceu a Biden o seu "apoio inabalável a Israel" desde o início da guerra em Gaza, dizendo-lhe que esse é um gesto que Israel "nunca esquecerá"..Também para assinalar o aniversário do massacre em Israel, Joe Biden e a primeira-dama, Jill, participaram numa cerimónia com um rabino, onde acenderam uma vela 'yahrzeit', usada no judaísmo para homenagear a memória dos falecidos..A cerimónia, realizada na Sala Azul da Casa Branca, foi oficiada pelo rabino Aaron Alexander, da Congregação Adas Israel, amigo da família do norte-americano-israelita Hersh Goldberg-Polin, que foi feito refém pelo Hamas e cujo corpo foi encontrado no final de agosto num túnel em Rafah, na Faixa de Gaza..O Irão classificou hoje o 7 de outubro como "um ponto de viragem na história" da luta palestiniana contra Israel, um ano após o ataque do Hamas em solo israelita e o lançamento da resposta militar israelita em Gaza.."A ação realizada a 7 de outubro de 2023 (...) marcou um ponto de viragem na história da luta legítima da nação palestiniana contra a ocupação e opressão do regime sionista", indicou, num comunicado, o Ministério dos Assuntos Iranianos para os Países Estrangeiros..O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs hoje novas sanções contra uma rede de financiamento do Hamas que irá afetar vários membros e organizações, incluindo uma "instituição de caridade fraudulenta".."No aniversário do brutal ataque terrorista do Hamas, o Tesouro continuará a degradar implacavelmente a capacidade do Hamas e de outros atores iranianos para financiar as suas operações", declarou a secretária do Tesouro, Janet Yellen..Trata-se do oitavo conjunto de sanções impostas pelo Governo norte-americano contra alegadas redes de financiamento do movimento islamita radical Hamas desde os ataques de 07 de outubro em território israelita, que conduziram à ofensiva militar em Gaza..Entre os visados incluem-se várias empresas sediadas no Iémen e na Turquia e uma alegada instituição de caridade em Itália que, sob o pretexto de angariar fundos para ajuda humanitária, "financia a ala militar do Hamas"..Foram ainda sancionados vários "representantes" do Hamas na Europa e uma instituição financeira controlada pelos islamitas e sediada em Gaza, o Bank al Intaj..As autoridades israelitas ordenaram hoje a evacuação da costa libanesa a sul do rio Awali, a mais de 50 quilómetros da fronteira entre Israel e o Líbano, quando continua a ofensiva contra o grupo xiita Hezbollah.."As atividades do Hezbollah obrigam o Exército a agir e o Exército agirá em breve na área marítima contra as atividades terroristas do Hezbollah", anunciou o porta-voz árabe das forças israelitas, Avichay Adraee, num comunicado..Adraee pediu aos civis que evitassem estar nas águas da costa libanesa ou mesmo nas praias situadas a sul de Awali..Desde que iniciou a invasão do sul do Líbano - que Israel caracteriza como "incursões limitadas" contra as infraestruturas do Hezbollah ao longo da fronteira -- as autoridades israelitas pediram a evacuação de mais de uma centena de cidades libanesas, incluindo Nabatieh, uma das mais importantes do país..Israel pediu aos civis que se dirigissem para norte do rio Awali, situado a mais de 50 quilómetros da fronteira..A área fica muito mais a norte do que o rio Litani (30 quilómetros), que marca a área desmilitarizada designada pela ONU após a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah, onde não deveria haver qualquer presença armada para além das autoridades libanesas e da missão das Nações Unidas no país (Unifil), o que suscita receios de um alargamento da ofensiva..O diretor da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNWRA) recordou hoje o "sofrimento indizível" dos reféns mantidos pelo Hamas há um ano na Faixa de Gaza, condenando a guerra no território, que se transformou num "cemitério"..Na rede social X, Philippe Lazzarini abordou o "horrendo massacre perpetrado pelo Hamas e outras fações palestinianas" em Israel, a 7 de outubro de 2023.."Doze meses de sofrimento indescritível para os reféns em Gaza, para as suas famílias deixadas na incerteza e para uma sociedade profundamente traumatizada", escreveu o responsável do organismo da ONU..Lazzarini deplorou também o facto de a guerra entre Israel e os grupos armados palestinianos em Gaza ter transformado o território num "mar de escombros irreconhecível e num cemitério para dezenas de milhares de pessoas".."Passou um ano e não há um único dia em que as famílias de Gaza não sejam sujeitas a um sofrimento indescritível, a deslocações forçadas, a doenças e à fome. A morte tornou-se a norma para dois milhões de pessoas encurraladas num enclave sitiado e bombardeado", afirmou na sua mensagem..Lazzarini sublinhou que os civis em Gaza "continuam a enfrentar as piores consequências da guerra".."Mais de 220 membros da equipa da UNRWA foram mortos; este é o número mais elevado na história das Nações Unidas", afirmou, referindo que as crianças "são as que mais sofrem".."Para além dos feridos e dos mortos, todas as crianças em Gaza estão traumatizadas e carregam cicatrizes invisíveis para toda a vida", afirmou.."Mais de 650.000 crianças perderam um ano de escola. Em vez de irem para as salas de aula, andam por entre os escombros, desesperadas e com medo. A destruição de infraestruturas essenciais atingiu níveis catastróficos", afirmou, referindo que mais de dois terços das infraestruturas da UNRWA foram atingidas e tornadas inúteis "apesar de a grande maioria destes edifícios ter sido utilizada para alojar pessoas deslocadas sob a bandeira da ONU"..Na opinião do responsável, este foi um ano de "desumanização e desrespeito pelo direito internacional".."É uma queda livre para a barbárie", afirmou, assinalando que "o Médio Oriente tem vindo a mergulhar cada vez mais fundo no conflito e na carnificina"..Lazzarini referiu-se também à Cisjordânia, onde, disse, os civis continuam a enfrentar um elevado grau de destruição e são igualmente tomados pelo medo e pela ansiedade à medida que aumentam as operações do exército israelita e os confrontos com os grupos armados palestinianos..Na sua mensagem, renovou os apelos para uma trégua.."É tempo de ter coragem, de encontrar um acordo que permita finalmente um cessar-fogo que dê uma trégua ao povo de Gaza, do Líbano, de Israel e de toda a região. É tempo de depor as armas após décadas de morte e de dor imensa, é tempo de libertar todos os reféns em segurança e de os devolver às suas famílias, que vivem numa incerteza insuportável", pediu..Apelou ainda à autorização de entrada de ajuda humanitária para ajudar as pessoas que estão a sofrer de fome e os doentes em Gaza.."Não há vencedores nas guerras. A única forma de pôr termo a esta situação é através de uma solução diplomática e pacífica. É altura de sarar as feridas, de escolher a paz", frisou..O exército israelita anunciou que o movimento xiita libanês Hezbollah disparou hoje "cerca de 135 projéteis", no dia em que Israel assinala o primeiro aniversário do ataque sem precedentes do Hamas palestiniano ao país.."Às 17:00 locais (15:00 em Lisboa), cerca de 135 projéteis disparados pela organização terrorista Hezbollah cruzaram o território israelita vindos do Líbano", indicou o exército, num comunicado..Uma hora mais tarde, noutro comunicado, os serviços de emergência israelitas não relataram nenhuma vítima após os disparos..Por outro lado, o exército israelita reivindicou hoje ter atingido, numa só hora, 120 alvos do Hezbollah no sul do Líbano, depois de anunciar que estava a realizar ataques "significativos" contra o movimento islâmico libanês pró-iraniano nesta região..O dirigente do grupo palestiniano Hamas no estrangeiro, Khaled Meshaal, defendeu hoje que só há a opção de vitória na guerra contra Israel, apelando à abertura de novas frentes de luta armada e também manifestações pró-Palestina.."Só a 'jihad' (guerra santa) financeira não é suficiente, precisamos de uma 'jihad' armada e a abertura de novas frentes para combater o inimigo", disse Meshaal num discurso que assinalou o primeiro aniversário dos ataques do Hamas, em 07 de outubro de 2023, que visaram o sul de Israel.."Precisamos (...) de abrir novas frentes de resistência, como um dever religioso e 'jihadista' de toda a 'umma' (nação islâmica), não apenas na Palestina, mas em todos os lugares onde se trava a batalha pela liberdade e pela dignidade", sublinhou..Os Estados Unidos gastaram um valor recorde de pelo menos 17,9 mil milhões de dólares (cerca de 16 mil milhões de euros) em ajuda militar a Israel desde o início da guerra em Gaza, segundo um relatório hoje divulgado..De acordo com um relatório do projeto "Custos da Guerra", da Universidade de Brown, nos Estados Unidos da América (EUA), mais 4,86 mil milhões de dólares (cerca de 4,4 mil milhões de euros) foram investidos em operações militares norte-americanas na região, desde os ataques do grupo extremista palestiniano Hamas em território israelita em 07 de outubro de 2023 e que desencadearam a guerra no enclave da Faixa de Gaza..Os valores apresentados no documento, lançado por ocasião do primeiro aniversário do ataque do Hamas, incluem os custos de uma campanha liderada pela Marinha norte-americana para reprimir os ataques a navios comerciais por parte dos rebeldes xiitas huthis do Iémen (apoiados pelo Irão), em solidariedade com o seu aliado Hamas..O primeiro-ministro israelita afirmou hoje que Israel está a "mudar a realidade da segurança" no Médio Oriente para evitar que se repita "o que aconteceu a 07 de outubro", aludindo aos ataques sem precedentes do Hamas de há um ano.."Estamos a mudar a realidade da segurança na nossa região, em nome dos nossos filhos e do nosso futuro, para garantir que o que aconteceu a 07 de outubro não volte a acontecer", disse Benjamin Netanyahu, após uma reunião do seu gabinete..O chefe do Governo israelita sublinhou que o país "tem estado sob ataque de sete frentes desde esse dia negro", segundo um comunicado divulgado pelo seu gabinete..Reiterou que Israel "está numa guerra pela sua existência, a guerra da ressurreição".."É assim que eu gostaria de chamar oficialmente a esta guerra", afirmou..Netanyahu afirmou que "o contra-ataque" contra os "inimigos do eixo do mal iraniano" era "uma condição necessária para garantir o futuro e a segurança" dos israelitas.."Terminaremos a guerra quando completarmos todos os objetivos que estabelecemos: acabar com o governo maléfico do Hamas, devolver todos os reféns a casa, vivos e mortos, impedir qualquer nova ameaça de Gaza a Israel e trazer os residentes do sul e do norte de volta às suas casas em segurança", reiterou.O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, apelou hoje, no primeiro aniversário do ataque do grupo extremista palestiniano Hamas a Israel, à libertação dos reféns ainda em cativeiro e denunciou "as cicatrizes profundas" na Faixa de Gaza.."O povo israelita não pode olhar para o futuro com confiança enquanto não tiver a certeza de que o 07 de outubro [de 2023] não voltará a acontecer", afirmou Borrell, citado num comunicado de imprensa hoje divulgado, quando se assinala um ano sobre o ataque que matou cerca de 1.200 pessoas no sul de Israel e causou 251 reféns..Na mesma nota informativa, Borrell volta a reiterar que o Hamas "deve libertar todos os reféns imediata e incondicionalmente"..O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu hoje estar "totalmente comprometido com a segurança de Israel" e lamentou a morte de "demasiados civis" palestinianos, um ano depois dos massacres perpetrados pelo grupo islamita Hamas.."A História também se lembrará do dia 07 de outubro como um dia negro para os palestinianos por causa do conflito que o Hamas iniciou nesse dia", disse Biden, num comunicado hoje divulgado..O Presidente norte-americano assegurou que está "totalmente empenhado com a segurança de Israel", acrescentando que "demasiados civis palestinianos" estão a sofrer ao longo deste ano..O exército israelita anunciou hoje que estava a realizar ataques aéreos "significativos" contra posições do movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah no sul do Líbano.."A Força Aérea israelita está atualmente a realizar ataques significativos contra alvos terroristas do Hezbollah no sul do Líbano", referiu um comunicado militar divulgado pouco depois das 14:30 locais (12:30 em Lisboa), sem fornecer mais detalhes..O movimento xiita libanês Hezbollah declarou hoje que vai continuar a combater a "agressão" de Israel, quando se assinala o primeiro aniversário do ataque do grupo extremista palestiniano Hamas ao sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, uma ação sem precedentes que causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns que foram levados para a Faixa de Gaza..O Presidente da República recordou hoje, com pesar, as vítimas do ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023 em Israel e lamentou a morte de Idan Sthivi, cidadão luso-israelita refém deste grupo islamita..Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa volta a pedir a libertação de todos os reféns e a defender um cessar-fogo e a solução de dois Estados, Palestina e Israel.."O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa recorda com pesar as vítimas do terrível ataque de 07 de outubro de 2023, que condena veementemente, assim como as suas famílias", lê-se no texto..Na mesma nota, o chefe de Estado "apela novamente ao retorno imediato dos reféns e lamenta profundamente a morte do cidadão luso-israelita Idan Sthivi, transmitindo as sentidas condolências e solidariedade à família"..O Presidente da República defende que "é tempo de trabalhar num cessar-fogo que permita entregar ajuda humanitária a quem dela tanto precisa, trazer a paz à região e garantir a solução de dois Estados"..Pelo menos oito bombeiros libaneses foram mortos num ataque aéreo israelita contra um quartel de bombeiros numa cidade do sul que faz fronteira com Israel, disse um funcionário local à agência France-Presse.."Um ataque israelita atingiu durante a noite o quartel de Baraachit, onde se encontravam dez bombeiros (...) oito corpos foram retirados dos escombros até agora", declarou Reda Achour, um funcionário local..Desde o início dos confrontos entre Israel e o Hezbollah, em outubro de 2023, mais de 115 membros de equipas de salvamento e bombeiros foram mortos, segundo um relatório da France Presse baseado em dados oficiais libaneses..O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que Israel tem a obrigação de trazer de volta os seus reféns, ao assinalar o primeiro aniversário do ataque do grupo extremista palestiniano Hamas em solo israelita.."Neste dia, neste lugar e em muitos lugares do nosso país, recordamos os nossos mortos, os nossos reféns - que temos a obrigação de trazer de volta - e os nossos heróis que tombaram em defesa da pátria e do país", disse Netanyahu numa cerimónia em Jerusalém..O Hamas e outras fações extremistas palestinianas atacaram o sul de Israel em 07 de outubro de 2023, numa ação sem precedentes que causou cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns que foram levados para Gaza, segundo Israel..Sirenes de alerta soaram na manhã desta segunda-feira em Telavive depois de terem sido disparados rockets de Gaza, no dia em que se assinala o primeiro aniversário dos ataques do Hamas a Israel, anunciou o exército israelita..O ataque já foi reivindicado pelo braço armado do grupo islamita Hamas que referiu ter atacado as forças israelitas em diferentes partes de Gaza para sublinhar a resiliência dos militantes face à ofensiva israelita que matou cerca de 42 mil palestinianos e destruiu grandes áreas de Gaza, desalojando cerca de 90% da sua população..Segundo os militares israelitas, três dos 'rockets' foram intercetados e um quarto caiu em área aberta, sem causar vítimas ou danos materiais..O exército acrescentou ter lançado durante a madrugada de hoje uma série de ataques de artilharia e bombardeamentos aéreos dirigida a postos de lançamento do Hamas e à infraestrutura militante subterrânea do grupo palestiniana com vista a "frustrar um ataque iminente"..As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram esta segunda-feira que uma nova divisão militar foi enviada para as operações terrestres no sul do Líbano, juntando-se a duas outras divisões que já operam contra o Hezbollah, segundo indica o Times of Israel. .“Os soldados da 91ª divisão começaram uma atividade operacional localizada e direcionada no sul do Líbano”, informou o exército israelita. .O presidente francês, Emmanuel Macron, prestou homenagem às vítimas dos ataques do Hamas, a 7 de outubro, que ocorreram em território israelita há precismente um ano.."A dor permanece, tão viva como há um ano. A dor dos israelitas. A nossa. A dor de uma humanidade ferida”, escreveu em hebraico numa publicação na rede social X. “Não esquecemos as vítimas, os reféns, nem as famílias que têm o coração partido pela ausência ou pela espera. Envio-lhes os nossos pensamentos fraternos”, referiu Macron. .O movimento xiita libanês Hezbollah declarou esta segunda-feira que vai continuar a combater a "agressão" de Israel, quando se assinala o primeiro ano do ataque do grupo Hamas ao território israelita, que provocou cerca de 1.200 mortos..O grupo libanês classificou Israel como uma entidade "cancerosa" que deve ser erradicada..A formação xiita, que é apoiada pelo Irão, afirmou ter aberto uma frente contra Israel no sul do Líbano no dia posterior ao ataque de 7 de outubro de 2023, com o objetivo de "defender o Líbano", embora tenha reconhecido que "pagaram um preço elevado"..Desde outubro de 2023, mais de 2.000 pessoas foram mortas no Líbano, incluindo mais de mil desde a intensificação dos bombardeamentos israelitas a 23 de setembro, segundo as autoridades libanesas. Cerca de 1,2 milhões de pessoas foram deslocadas no Líbano..Israel prometeu combater o poderoso movimento armado libanês até à "vitória", a fim de permitir o regresso às regiões fronteiriças dos 60.000 habitantes deslocados pelos incessantes disparos de 'rockets' vindos do lado libanês..O exército israelita está em alerta desde sábado, com receio de ataques, tendo anunciado a morte em combate de um soldado perto da fronteira libanesa..O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, pediu esta segunda-feira, com a "máxima urgência", um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns do ataque do grupo islamita Hamas contra Israel, que ocorreu há um ano.."Há um ano, os brutais ataques terroristas do Hamas atingiram civis israelitas inocentes e alimentaram uma espiral de violência no Médio Oriente com um número indescritível de mortos. Um cessar-fogo em Gaza e a libertação de todos os reféns são da máxima urgência", escreveu Charles Michel, numa publicação na rede social X (antigo Twitter)..Para o responsável da instituição que junta os chefes de Governo e de Estado da União Europeia, também urgente são os "esforços para proteger as vidas no terreno e desanuviar a escalada" de tensões.."A Europa defende firmemente a paz e a defesa do direito internacional e do direito internacional humanitário em todo o mundo", adiantou Charles Michel..O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, assinalou um ano dos "horríveis ataques" levados a cabo pelo Hamas em Israel e sublinhou que o Reino Unido não vai vacilar na procura pela paz na região. ."Não vacilaremos na nossa busca pela paz e, neste dia de dor e tristeza, homenageamos aqueles que perdemos e continuamos empenhados em recuperar aqueles que ainda estão como reféns, ajudando os que estão a sofrer e garantindo um futuro melhor no Médio Oriente", declarou o chefe do governo britânico, na sua conta da rede social X. ."Um ano depois destes horríveis ataques, temos de apoiar inequivocamente a comunidade judaica e unirmo-nos como país", afirmou Starmer.."Reitero o meu apelo de cessar-fogo imediato em Gaza e no Líbano e à eliminação de todas as restrições à ajuda humanitária em Gaza", sublinhou o primeiro-ministro britânico. .O Fórum das Famílias anunciou esta segunda-feira a morte de um refém israelita, um ano depois de ter sido raptado do festival de música Nova durante o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas, ao sul de Israel. Trata-se do cidadão luso-israelita Idan Shtivi.."O Fórum das Famílias dos Reféns lamenta o assassínio de Idan Shtivi", de 28 anos, cujo "corpo ainda se encontra" em Gaza, escreveu o Fórum num comunicado sem avançar mais pormenores, numa altura em que Israel assinala o primeiro aniversário do dia mais mortífero da sua história..O ex-embaixador de Israel em Portugal, Dor Shapira, já lamentou a morte de Idan Shtivi..A Amnistia Internacional considerou esta segunda-feira que o prolongamento durante um ano da guerra entre Israel e o Hamas é sinal de "um fracasso coletivo da Humanidade", sublinhando que foram cometidas várias atrocidades..Lamentando que ainda não tenha havido um cessar-fogo nem libertação de reféns, a organização de defesa dos direitos humanos afirma que a necessidade de respeitar os "direitos de todas as vítimas à verdade, à justiça e à reparação" é mais premente do que nunca..Em comunicado hoje divulgado para assinalar o primeiro aniversário dos ataques do grupo islamita Hamas a Israel, que conduziram à guerra, a secretária-geral da organização, Agnes Callamard, descreveu o 7 de outubro como "um dia de luto".."É um dia de luto para os israelitas cujos entes queridos foram mortos e raptados e para milhares de pessoas que continuam a ser deslocadas desde os hediondos ataques do Hamas e de outros grupos armados", afirmou, referindo que se assinala também "um ano desde o início da terrível ofensiva das forças israelitas em Gaza, que matou dezenas de milhares de pessoas, deslocou à força 90% da população e desencadeou uma catástrofe humanitária sem precedentes, colocando os palestinianos de Gaza em risco de genocídio"..Há exatamente um ano, cerca de mil combatentes do Hamas atacaram inesperadamente o território israelita, matando quase 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, dos quais quase 100 continuam detidos..O Governo de Telavive prometeu aniquilar o movimento islamita, considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia..As investidas de Israel na Faixa de Gaza já mataram cerca de 41.500 pessoas e forçaram quase dois milhões de pessoas a fugir de casa.."A guerra prossegue sem fim à vista", lembrou a responsável da Amnistia Internacional, afirmando que "a necessidade de um cessar-fogo, de respeito pelo direito internacional e pelos direitos de todas as vítimas" é "mais premente do que nunca".A Autoridade da Aviação Civil do Irão anunciou no domingo o levantamento das restrições de voo, por considerar que as condições são seguras, após as suspeitas de um ataque israelita..O alerta para o ataque israelita foi dado na sequência do disparo de mísseis balísticos contra bases aéreas israelitas em retaliação pela morte do líder do movimento sunita Hamas, Ismail Haniye, e do líder da milícia xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah.."As restrições de voo anunciadas foram canceladas e os voos voltaram ao normal a partir das 23:00. Este assunto foi comunicado às companhias aéreas e os voos serão efetuados a partir desta noite de acordo com os seus horários", afirmou o porta-voz da instituição, Yafar Yazerlu, num comunicado divulgado pela agência noticiosa IRNA..Os voos no aeroporto de Mehrabar, na capital iraniana, Teerão, e no aeroporto Imam Khomeini, a cerca de 30 quilómetros a sul da capital, voltaram à normalidade, depois de "asseguradas condições de voo favoráveis e seguras pela Autoridade da Aviação Civil", referem as autoridades iranianas..Horas antes, autoridades haviam anunciado o cancelamento dos voos previstos entre as 21:00 de domingo e as 06:00 de segunda-feira, devido ao que qualificou de "constrangimentos operacionais", relacionado com o espaço aéreo..Na ocasião, o porta-voz tinha indicado que os passageiros não deveriam "preocupar-se com o preço dos bilhetes".