MAI visita zonas de risco no Algarve e apela à população para seguir recomendações das autoridades
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

MAI visita zonas de risco no Algarve e apela à população para seguir recomendações das autoridades

Margarida Blasco esteve reunida com os presidentes das Câmaras Municipais de Albufeira e Loulé e com responsáveis da PSP, GNR, Proteção Civil e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.
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A Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, esteve esta quinta-feira reunida, no Algarve, com os presidentes das Câmaras Municipais de Albufeira e Loulé e com responsáveis da PSP, GNR, Proteção Civil e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, com o objetivo de “avaliar e fazer um ponto de situação das cheias que atingiram” a região e “recordar as medidas preventivas a serem seguidas pelas populações, nas próximas horas, em que se mantém o aviso à população quanto a precipitação, granizo e vento forte”.

“O Governo está atento, daí a razão de, numa ótica de prevenção e de perceção no terreno daquilo que são as fragilidades das zonas historicamente sensíveis, relativamente ao risco de cheias e inundações, ter decidido verificar, localmente, a situação”, indica um comunicado enviado às redações.

A ministra apela para que a população esteja sensibilizada para a possibilidade do agravamento das condições meteorológicas, siga as indicações e recomendações das autoridades e esteja atenta aos avisos emitidos pelas entidades competentes.

“A nossa prioridade e o nosso compromisso é garantir a segurança das populações e, para isso, é fundamental coordenar esforços para uma resposta rápida e eficaz. O apoio do poder local, da Proteção Civil e das Forças de Segurança - PSP e GNR - são fundamentais para minimizar os eventuais impactos e apoiar as comunidades que vir a estar afetadas. SIGA AS INDICAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DAS AUTORIDADES! NÃO QUEREMOS ALARMAR, MAS SIM PREVENIR!”, pode ler-se na nota do ministério da Administração Interna.

O centro e o sul do país deverão ser particularmente afetados por agueiros fortes de granizo, acompanhados de trovoada, nos próximos três dias, segundo um alerta da Proteção Civil, para a possibilidade de fenómenos extremos de vento.

Com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a Proteção Civil emitiu um aviso à população segundo o qual se espera "maior potencial de severidade" no baixo Alentejo e no Algarve.

Face às previsões, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alertou para a possibilidade de inundações em zonas urbanas, cheias provocadas pelo transbordo de rios e ribeiras e derrocada de terras.

Há também a possibilidade de contaminação de água potável por "inertes resultantes de incêndios rurais".

O arrastamento para as estradas de objetos soltos, ou desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito do vento forte pode "causar acidentes com veículos em circulação" e peões na via pública, especificou a Autoridade, em comunicado.

No Algarve, a chuva intensa que caiu de manhã durante cerca de 20 minutos alagou estradas em Moncarapacho, no concelho de Olhão, e caves e lojas na baixa de Albufeira, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

Albufeira foi o concelho do distrito de Faro onde se registou o maior número de ocorrências, das quais cinco na via pública, seguindo-se Moncarapacho, mas nenhuma delas com gravidade.

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