5G Challenge: inovar para transformar
A ligação da Altice Empresas à inovação já vem de longe, assim como a promoção de desafios em que o objetivo é suscitar o desenvolvimento de novas soluções e, simultaneamente, a promoção de startups e empresas. Isso aconteceu durante sete edições com o IoT Challenge e, agora, com o 5G Challenge, que, na prática, surge como uma evolução.
Em ambos os casos, a ideia-base da criação do desafio, como refere Inês Ferreira, Responsável de Produto ICT da Altice Empresas, passa não só por ajudar a criar e divulgar novas soluções tecnológicas, bem como, e principalmente, possibilitar a divulgação de uma "tecnologia que ainda é uma incógnita para muitas empresas, necessitando, por isso, de ser materializada com casos práticos para ajudar a disseminar conhecimento e a sua utilização".
As candidaturas - inseridas nas áreas de Gestão das Cidades; Mobilidade e Logística; Saúde e Bem-Estar; Educação; Eficiência Energética, Ambiente e Economia Circular; Indústria; e Retalho e Serviços - podem ser baseadas em tecnologias como a realidade aumentada e virtual, a inteligência artificial, o big data, a cloud, a Internet das Coisas (IoT) ou outras, que, em conjunto com a conectividade 5G, fazem a diferença nas empresas e organizações. A par disso, alerta o regulamento do 5G Challenge, a solução deverá estar pronta a comercializar e dirigir-se ao mercado empresarial.
Os vencedores terão acesso ao programa de startups da Web Summit 2023, evento a ocorrer em Lisboa, de 13 a 16 de novembro, apoio na divulgação das suas empresas e soluções em vários meios de comunicação e, ainda, a possibilidade de integrar o portfólio de Produtos e Serviços da Altice Empresas.
Este último é talvez um dos maiores incentivos, comprovado pelas sete edições do IoT Challenge. E pelo facto de, segundo a Altice Empresas, as três vencedoras da edição de 2022 - RedZinc, Managing the Intelligence e Aethra - já estarem a mudar o mundo.
A primeira apresentou uma solução - BlueEye - que permite que, através do recurso a uma câmara de vídeo wearable e à conetividade 5G, os profissionais de saúde possam transmitir, em tempo real, vídeo dos seus pacientes para colegas, normalmente médicos especialistas.
O segundo vencedor apostou na utilização de uma solução combinada entre inteligência artificial e a internet das coisas. A MTI Smart Room foi pensada para aumentar a eficiência energética das unidades de alojamento, ou seja, trata-se de uma solução específica para o mercado global de alojamento turístico. Já a Aethra desenvolveu a Spotlite, que faz o uso de dados de satélite, sensores IoT e modelos digitais para fornecer uma análise da estabilidade estrutural e monitorização de riscos em infraestruturas de transporte, energia e mineração. Trata-se de um sistema de monitorização de riscos que é baseado em dados de satélite, sensores IoT e modelos digitais e que tem como alvo as infraestruturas. O resultado é uma análise em larga escala da estabilidade estrutural dessas mesmas infraestruturas.
Mas, além destes três exemplos, há muitos outros. Como aponta Inês Ferreira "hoje a Altice Empresas disponibiliza, por exemplo, a Monitorização Ambiental, desenvolvida pela QART e que está a ser utilizada em Lisboa, Cascais, Mafra e Loulé." Uma solução que monitoriza a qualidade do ar exterior e do ruído, permitindo a adoção eficaz de ações que visem alcançar o desenvolvimento sustentável das comunidades e a preservação do meio ambiente. Ou a Fábrica 3D da Infinite Foundry, que permite visualizar, em tempo real, a performance do processo produtivo bem como detetar mais rapidamente o que originou problemas de fabrico e simular novos cenários da linha de produção.
Depois de se ter obtido estes casos de sucesso a expetativa para o 5G Challenge é grande. Não só pela experiência dos anos anteriores, pelo desafio envolvido, pelos prémios estabelecidos, mas, e também, pela inovação que envolve. As candidaturas terminam a 14 de maio, com os vencedores a serem conhecidos a 19 de setembro perante o júri.