Última vítima da 'ilha da morte' usou nome falso no hotel

Elise Dallemagne recusou dar o número do seu passaporte e usou outro nome quando se registou num hotel, dias antes da sua morte
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Última vítima conhecida da ilha de Koh Tao, na Tailândia, já conhecida como "ilha da morte", Elise Dallemagne, que foi encontrada enforcada em abril, terá utilizado um nome falso num hotel, dias antes da sua morte. Nos últimos três anos, morreram nesta ilha seis turistas, sete com Elise.

Elise Dallemange, de 30 anos, foi encontrada na floresta enforcada e parcialmente comida por lagartos a 27 de abril. A mulher estava a viajar pela Ásia há quase dois anos e meio e vivia num retiro de yoga, que era por muitos considerado um culto. Dez dias antes de ser encontrada morta, Elise disse que iria voltar para a Bélgica, segundo o Telegraph.

Agora, e depois de as investigações à sua morte terem sido reabertas a pedido de familiares, surgem relatos de que Elise escreveu o seu apelido verdadeiro no livro de entradas de um hotel, para depois o riscar e substituir por "Dupuis", diz o Mirror. Adicionalmente, recusou escrever o número do seu passaporte, como todos os restantes hóspedes, dizendo que o forneceria depois. O hotel em questão é o Triple B. Um funcionário, que não foi identificado, falou às autoridades.

Tentativa de suicídio no início de abril e incêndio no quarto

Elise terá feito o check-in a 19 de abril e, nessa mesma noite, um fogo terá começado no seu quarto e alastrado a três outros quartos, diz também o Mirror. O jornal britânico afirma também que as autoridades tailandesas dizem que Elise se tinha tentado suicidar no início de abril, numa estação de comboios em Banguecoque, tendo sido salva pela polícia local. As mesmas fontes dizem que a belga foi então tratada num instituto psiquiátrico, antes de viajar para Koh Tao.

Mãe não aceita tese de suicídio

A mãe da jovem belga, Michele van Egten, não acredita que a filha se tenha suicidado. "Receamos que alguém esteja envolvido. Não aceito que a minha filha se tenha suicidado", afirma, acrescentando que Elise estava "normal" da última vez que falaram e não apresentava sinais de depressão.

Van Egten aponta ainda o facto de as malas de Elise terem partido num ferry que a esta ia apanhar, para depois se dirigir para Banguecoque. "Não sei por que motivo ela compraria um bilhete e depois foi para selva cometer suicídio", afirmou.

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