Doentes urgentes continuam a ser desviados, num ano em que o SNS atravessa muitas dificuldades
Doentes urgentes continuam a ser desviados, num ano em que o SNS atravessa muitas dificuldadesArlindo Camacho

Loures: Doentes urgentes continuam a ser desviados do hospital

A urgência geral do Hospital de Loures encontra-se encerrada desde as 10h00 de ontem, 1 de setembro, devido a problemas informáticos.
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Os doentes urgentes continuam esta terça-feira, 2 de setembro, a ser desviados das urgências do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, que mantém o adiamento de consultas e cirurgias programadas devido ao problema informático detetado na segunda-feira e já identificado.

“Na sequência da falha de um equipamento informático, comunicada ontem [segunda-feira], a Unidade Local de Saúde de Loures-Odivelas informa que a causa do problema foi já identificada, sendo necessária a substituição de um componente no equipamento afetado, o que será efetivado o mais rapidamente possível”, refere a unidade em comunicado.

A falha do equipamento informático está a dificultar a consulta de processos clínicos.

De acordo com a nota, mantêm-se ativas as medidas de contingência implementadas, nomeadamente o adiamento das cirurgias e consultas programadas para o dia de hoje e, na Urgência Geral, o desvio pelo CODU (Centros de Orientação de Doentes Urgentes) de doentes não críticos para outras unidades hospitalares da região mantendo-se de resto a atividade assegurada, até confirmação da resolução integral da situação”.

A unidade hospitalar reitera que a atividade com doentes críticos e internados, bem como nos serviços de urgência Pediátrica e de Ginecologia e Obstetrícia, se mantém assegurada.

Na segunda-feira, uma fonte da Unidade Local de Saúde (ULS) Loures-Odivelas adiantou à Lusa que, na sequência da falha de um equipamento informático e da dificuldade na consulta de processos clínicos, foi necessário ativar o plano de contingência, que implicou o adiamento de consultas programadas.

Fonte da ULS disse ainda ter sido solicitado ao CODU o desvio de doentes não críticos para às urgências de outros hospitais da região, de modo a garantir maior segurança e fluidez no atendimento.

Toda a atividade que não foi realizada devido à falha informática será reagendada em vagas prioritárias, referiu a mesma fonte.

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