Homem morto a tiro em Sines. Suspeito pôs-se em fuga mas já foi detido

Um homem morreu esta terça-feira, 19 de agosto, em Sines, no distrito de Setúbal, após ter sido atingido por tiros de arma caçadeira, em plena via pública, por outro homem, que fugiu, informaram a GNR e Proteção Civil. O suspeito foi entretanto detido, segundo avançou o Correio da Manhã.

Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral disse à agência Lusa que o alerta para esta ocorrência envolvendo disparos, numa rua junto ao Mercado Municipal de Sines, foi dado às 09:27.

“O óbito do homem atingido com tiros de arma de fogo foi confirmado pelo médico da viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Hospital do Litoral Alentejano”, situado no concelho vizinho de Santiago do Cacém, acrescentou a fonte.

Também à Lusa, fonte da GNR confirmou que o homicídio aconteceu “na praceta do mercado municipal”, quando “um indivíduo realizou disparos com uma caçadeira”, fazendo uma vítima mortal.

O alegado homicida pôs-se em fuga, mas a GNR consegiu localizá-lo, acabndo por priceder à sua detenção.

A Polícia Judiciária está a investigar para apurar as circunstâncias em que ocorreu o alegado homicídio, tendo revelado em comunicado divulgado esta quarta-feira, 20 de agosto, que as diligências realizadas permitiram apurar que o agressor, "suspeitando de uma relação extraconjugal da sua esposa com a vítima, arquitetou um plano para matar ambos".

"Conhecedor das rotinas da vítima, muniu-se de uma arma caçadeira e aguardou pela mesma nas imediações do mercado municipal de Sines. Após esta chegar ao mercado, o suspeito saiu da sua viatura e desferiu vários tiros. De seguida, após municiar a arma, deslocou-se para o interior do mercado visando matar a sua esposa, que, entretanto, se havia refugiado. Não conseguindo localizá-la, regressou à zona onde se encontrava a vítima e efetuou novo disparo, pondo-se de seguida em fuga", descreve a PJ.

O suspeito, de 65 anos, sem antecedentes criminais, será presente às autoridades judiciárias esta quarta-feira, para aplicação das medidas de coação.