Steve Jobs
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De Steve Jobs a Pavarotti. Os famosos que morreram com cancro no pâncreas

A doença tem sido a causa de morte de muitas personalidades, nacionais e internacionais.
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“Talvez tenha, na melhor das hipóteses, um ano de vida". Foi com este o testemunho emotivo que o antigo treinador do Benfica, Sven-Göran Eriksson, chocou o mundo do futebol e não só, quando revelou que sofre de um cancro no pâncreas já em fase terminal.

"Toda a gente acha que tenho uma doença que não é boa. Toda a gente acha que é cancro, e é. Tenho de lutar o máximo que puder", confessou o treinador sueco de 75 anos, que conheceu o diagnóstico após ter desmaiado depois de uma corrida de cinco quilómetros.

O cancro no pâncreas tem sido, de resto, a causa da morte precoce de muitos famosos, entre os quais portugueses como os atores António Feio (55 anos) e Sérgio Grilo (40), o músico Armando Gama (67) e o ex-futebolista Fernando Gomes (66).

Também lá por fora tem sido letal. O fundador da Apple, Steve Jobs, morreu aos 56 anos, em 2011, depois de uma luta de cerca de oito anos. Com a mesma causa morreram o escritor italiano Umberto Eco (84 anos), a cantora norte-americana Aretha Franklin (76), o tenor italiano Luciano Pavarotti (71), o ator norte-americano Patrick Swayze (57) e o cantor belga Art Sullivan (69).

Segundo o portal do SNS, o cancro do pâncreas ocorre quando se formam células malignas no tecido pancreático e corresponde genericamente ao adenocarcinoma do pâncreas, que é o tumor maligno do pâncreas mais frequente, e que se forma a partir das células exócrinas (que produzem as enzimas digestivas).

O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo, com cerca de 15 centímetros de comprimento, que se encontra localizado na parte superior do abdómen, atrás do estômago, e tem como função produzir enzimas digestivas, fundamentais para a digestão dos alimentos, assim como várias hormonas libertadas para o sangue, entre as quais a insulina, fundamental para a regulação dos níveis de açúcar.

Fatores como tabagismo crónico, obesidade, diabetes mellitus, pancreatite crónica, presença de quistos no pâncreas e hereditariedade são alguns dos fatores de risco para contrair a doença. Dor abdominal, perda de apetite, emagrecimento e cansaço são alguns dos sintomas.

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