Cascais instala sistema de videovigilância com 444 câmaras após aprovação do Tribunal de Contas
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Cascais instala sistema de videovigilância com 444 câmaras após aprovação do Tribunal de Contas

As imagens serão monitorizadas no futuro Centro de Controlo e Segurança Municipal, integrado num edifício em construção junto ao novo polo universitário de Tires.
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A Câmara Municipal de Cascais anunciou esta quinta-feira a instalação de um sistema de videovigilância de espaço público composto por 444 câmaras. Este projeto, que representa um investimento municipal de 12,5 milhões de euros, recebeu o visto favorável do Tribunal de Contas (TdC).

Segundo se pode ler em comunicado da autarquia, após "ter ultrapassado todos os procedimentos legais e processuais", o TdC "deu hoje luz verde e o município avança com a instalação do sistema de videovigilância de espaço público".

O sistema de CCTV (Closed-Circuit Television) abrangerá locais "criteriosamente escolhidos pela Polícia de Segurança Pública e pela Guarda Nacional Republicana", segundo a mesma nota. A seleção dos locais teve em conta "fatores como o histórico de ocorrências, índices criminais, concentração de multidões, circuitos de passagem, entre outros".

O objetivo principal, ainda segundo a nota, é "proteger pessoas e bens, prevenir a prática de crime, promover uma melhor capacidade de resposta e coordenação por parte das Forças de Segurança".

O visionamento das imagens estará "reservado às Forças e Serviços de Segurança, neste caso, PSP e GNR, conforme a Lei nº1/2005, de 10 de janeiro", informa o município. As imagens serão monitorizadas no futuro Centro de Controlo e Segurança Municipal, integrado num edifício em construção junto ao novo polo universitário de Tires.

Este edifício, que implicou um investimento de 7,5 milhões de euros, acolherá as áreas de Segurança, Proteção Civil e Informação e Tecnologia, e incluirá "uma sala de comando e uma de crise, com tecnologia moderna para assegurar a mais alta resiliência dos meios de alarmística e comunicações no caso de catástrofe", detalha também o comunicado.

O visionamento será ainda possível nos comandos da PSP e da GNR em Lisboa.

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