Associação lança petição para o uso obrigatório de capacete em trotinetes

A Associação Novamente lembra que há cada vez mais vítimas de acidentes com trotinetes elétricas a chegar aos hospitais, alguns com lesões cerebrais e a precisar de cuidados intensivos.

A Associação Novamente, associação sem fins lucrativos criada por pais, médicos e amigos de Traumatizados Crânio-Encefálicos, submeteu uma petição à Assembleia da República com o objetivo de legislar a obrigatoriedade de usar capacete em trotinetes elétricas.

"A lei e as políticas de mobilidade têm incentivado o uso de velocípedes (bicicletas e trotinetas, por exemplo), com inquestionáveis benefícios para o ambiente e para a saúde. Porém, a lei é completamente omissa, não prevendo requisitos específicos para a condução de velocípedes", afirma a associação.

A Novamente lembra que há cada vez mais vítimas de acidentes com trotinetes elétricas a chegar aos hospitais, algumas com lesões cerebrais e a precisar de cuidados intensivos. "Torna-se, assim, urgente que o legislador considere regras de segurança para quem utiliza estes velocípedes numa lógica de estímulo a uma condução responsável e segura".

Segundo a Associação Novamente, os acidentes rodoviários, quedas, crimes, acidentes de trabalho e desporto são as principais causas de traumatismo crânio-encefálico nos adultos jovens do sexo masculino dos 15 aos 25 anos e adultos com idade superior a 65 anos.

Segundo fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), citada pela Novamente, em 2022 verificaram-se 1691 acidentes com trotinetes em Portugal, uma média mensal de 140 acidentes.

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