É uma espécie de projeto piloto, que os especialistas consideram ser preciso expandir: promover a gestão comunitária de áreas florestais a partir de apoios públicos. E Portugal está a ser pioneiro nisso, através das Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP) que se enquadram no Programa de Transformação da Paisagem e dirigem-se a contextos microterritoriais específicos, localizados em territórios de floresta com vulnerabilidades específicas decorrentes daquilo que os especialistas consideram de "conflitualidade entre a perigosidade e a ocupação e uso do solo". O objetivo maior é aquele de que o Governo fala, amiúde, desde que em junho e outubro de 2017 morreram quase uma centena de pessoas no fogo: promover a resiliência, a sustentabilidade e a valorização do território.