Alvo de buscas da PJ. João Paulo Rebelo diz estar de "consciência tranquila"

João Paulo Rebelo explicou esta quarta-feira que o que levou a Polícia Judiciária a fazer buscas nas suas casas em Viseu e em Lisboa está relacionado com uma empresa que fazia análises à Covid há três anos e meio.
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O Ex-secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, disse esta quarta-feira estar de consciência tranquila depois de ter sido alvo de buscas da Polícia Judiciária.

João Paulo Rebelo falava aos jornalistas nos Passos Perdidos, na Assembleia da República, depois da votação final global do Orçamento do Estado.

"Tive ontem conhecimento de que corre uma investigação sobre factos que aconteceram há três anos e meio", começou por explicar o deputado socialista, alegando que os "factos", na altura, "foram tornados públicos, amplamente divulgados na comunicação social e, para os quais, à data", João Paulo Rebelo apresentara "explicações" que considerou terem sido "mais do que suficientes para o sucedido".

Na altura, João Paulo Rebelo "estava designado pelo governo como coordenador nacional do combate à Covid na região centro", explicou. "Entre as várias tarefas", cabia-lhe "conjugar esforços da Administração Pública do setor social e também do setor privado, portanto, todas as empresas", lembrou.

Sem entrar em pormenores sobre a investigação em curso, o ex-governante referiu "uma empresa que estava a fazer 100 testes diários à Covid, mesmo antes de ter assumido funções", que, apesar de não se dedicar "a este tipo de análises", tinha equipamentos e "recursos para as poder fazer".

Neste contexto, sem adiantar pormenores, confirmou que foi contactado por um inspetor da PJ, "muito simpático", com o de "aceder ao telemóvel e ao computador no âmbito da investigação". João Paulo Rebelo afirmou que se disponibilizou para colaborar com a justiça. "Não estou acusado de coisa nenhuma", disse, acrescentando que não é "sequer arguido".

"Só raciocínios muito delirantes é que podem achar que eu, durante uma reunião, em que estou acompanhado por entidades que na altura ajudavam justamente no combate à Covid, com 14 pessoas numa vídeoconferência", disse, de forma lacónica, sem entrar em detalhes.

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