Notícia era esperada por profissionais.
Notícia era esperada por profissionais.Reinaldo Rodrigues

Administração do IPO Lisboa não é reconduzida no cargo

É o quinto conselho de administração que a ministra da Saúde não reconduz. Eva Falcão, nomeada para o IPO no início do verão de 2022, cessa funções após comissão ter terminado no final de dezembro.
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Depois da polémica dos "elevadores" no IPO de Lisboa, cuja avaria levou a queixas de pais de crianças internadas - uma delas viu o seu transplante ser adiado -, a presidente do Conselho de Administração (CA), Eva Falcão, ex-chefe de gabinete da ministra Marta Temido, e a sua equipa, que assumiram funções no instituto no início do verão de 2022, souberam que não vão ser reconduzidos nas suas funções.

Segundo apurou o DN, e embora a comissão de serviço dos membros do CA tivesse terminado a 31 de dezembro, a presidente do conselho de administração terá sido agora chamada ao ministério da João Crisóstomo para ser informada de que iria cessar funções.

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Saúde: Instalações do IPO de Lisboa precisam de reforma urgente - diretor clínico

O DN contactou o gabinete da ministra Ana Paula Martins para saber o motivo da não recondução e porque só agora os elementos foram nformados de que não se manteriam em funções, mas não obteve resposta.

Segundo apurámos também, esta notícia era aguardada dentro de portas do IPO de Lisboa por parte de profissionais, que apontam algumas polémicas, como a dos elevadores, avariados há mais de seis meses, e o desgaste na “relação entre conselho de administração e profissionais” como razões para a não recondução. O DN sabe ainda que, neste momento, ainda não há substitutos para esta equipa.

Este é o quinto conselho de administração que não é reconduzido em funções pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins. No mês de dezembro, foram três conselhos que foram informados de iriam cessar funções, nomeadamente os das Unidades Locais de Saúde da Lezíria, do Alto Alentejo e de Leiria.

Na semana passada, foi a vez da administração da ULS Amadora-Sintra pedir ela própria a renuncia ao cargo. Em outubro, foram os conselhos de administração da ULS do Algarve e da ULS Almada-Seixal a não serem reconduzidos.

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