Santana Lopes anuncia candidatura à presidência do PSD

Provedor da Santa Casa da Misericórdia prevê formalizar candidatura na próxima semana.
Publicado a
Atualizado a

Pedro Santana Lopes anunciou formalmente esta terça-feira que é candidato à presidência do "PPD/PSD".

O antigo primeiro-ministro fez o anúncio no programa de comentário da SIC, precisando que começa quarta-feira a campanha de recolha de assinaturas.

Santana Lopes disse precisar ainda de "algumas semanas" para deixar a Misericórdia de Lisboa, a cujos trabalhadores comunicou esta terça-feira a sua decisão por uma "questão de lealdade".

"Se for eleito" presidente do partido, sublinhou Santana Lopes, "não vão ver-me zangado mas a dizer 'estou de acordo'" com os socialistas quando tal se justificar. Certo é que "estou cheio de ganas de os combater", assegurou.

Pedro Santana Lopes disse ter estado esta terça-feira com o primeiro-ministro, a quem comunicou a sua cessação de funções da Santa Casa.

Candidatando-se pela quarta vez à liderança do PSD, nas diretas marcadas para 13 de janeiro de 2018, Santana Lopes considerou "injusto" os comentários feitos sobre o seu almoço com o Presidente da República em Belém, na segunda-feira, porque estava marcado há várias semanas.

Quanto a Rui Rio, que formaliza quarta-feira a sua candidatura, Santana Lopes contestou que quem foi crítico de Pedro Passos Coelho e do PSD num período muito difícil como foram os anos da troika possa vir a liderar o partido.

"Não me parece bem que o partido seja entregue" a quem "colocou em causa o partido numa altura de salvação nacional" como aqueles quatro anos de governo PSD/CDS, insistiu Santana Lopes.

Dizendo sentir "o dever de avançar" para a presidência do "PPD/PSD", Santana Lopes garantiu que as questões sociais vão ser "uma marca essencial" da sua liderança. "Não serei um líder distante mas próximo", acrescentou.

Assumindo que se candidata à presidência do PSD para disputar as legislativas de 2019 "e ganhar, não para ser segundo", Pedro Santana Lopes disse ainda ter tirado "algumas lições" do período em que sucedeu a Durão Barroso na liderança do governo.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt