Veja aqui o vídeo e as fotos. Ativistas pelo clima atacaram sede da AD
Reinaldo Rodrigues/Global Imagens)

Veja aqui o vídeo e as fotos. Ativistas pelo clima atacaram sede da AD

Os quatro ativistas terão sido detidos e dois ter-se-ão posto em fuga quando a PSP se aproximou.
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Ativistas pelo clima atacaram a sede da AD com tinta vermelha neste domingo à noite. Segundo relatos feitos ao DN, quatro ativistas terão sido detidos e duas ter-se-ão posto em fuga quando a PSP se aproximou.

O átrio do Hotel Sana e as portas de vidro ficaram manchados de tinta vermelha. Um apoiante da AD foi atingido com tinta encarnada no casaco e saiu com a polícia para formalizar queixa contra os ativistas.

Legislativas 2024: AD
Lisboa, 10/03/2024 - Noite eleitoral no Hotel Sana Marquês onde a Aliança Democrática (AD): Partido Social Democrata (PSD), Partido Popular (CDS-PP) e Partido Popular Monárquico (PPM) acompanham os resultados das Eleiç&
Reinaldo Rodrigues/Global Imagens | Reinaldo Rodrigues/Global Imagens

Ouviu-se uma troca de palavras entre jovens apoiantes da AD e ativistas climáticos que foram detidos depois de atirar tinta encarnada e bombas de cheiro para o Hotel Sana, onde decorre a noite eleitoral da AD.

“Rua, rua” e “prisão, prisão”, foram palavras de ordem gritadas pelos jovens da AD aos ativistas.

Além de tinta vermelha foram arremessados artefactos pirotécnicos que lançaram uma nuvem encarnada à porta do Hotel Sana e deixaram um forte cheiro a queimado no átrio.

Climáximo assume ataque ao hotel da AD contra o "negacionismo climático"

O movimento Climáximo assumiu a autoria do ataque de hoje com tinta vermelha ao hotel de Lisboa utilizado pela Aliança Democrática (AD) para acompanhar a noite eleitoral e acusou a coligação de direita de representar "a ascensão do negacionismo climático".

"A vitória da AD representa a ascensão do negacionismo climático declarado ao poder, com alianças que negam a crise existencial em que vivemos e que reiteram a guerra ao conjunto da humanidade, quer através da crise climática, quer da perseguição de minorias e encerramento das sociedades atrás de muros de ódio e violência", refere o movimento num comunicado divulgado no seu canal no Telegram.

António Assunção, porta-voz, da Climaximo afirma que "que a AD, quer qualquer partido que apoie esta coligação para formar governo, deixaram claro nos seus programas que não vão tomar as medidas necessárias para prevenir a morte de milhares de pessoas e a destruição de tudo o que amamos através da crise climática".

A Climáximo entende que "as eleições deixaram claro que travar a crise climática está neste momento apenas nas mãos das pessoas, já que partidos e instituições rejeitam agir".

No comunicado, o movimento assume "a tarefa que o momento histórico exige, de travar o colapso" e acrescenta: "Só a mobilização popular, a democracia radical e a ação disruptiva permitirão travar a destruição da vida".

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