"Ganha vergonha". Galamba vaiado à chegada à cerimónia militar no Peso da Régua

Ministro das Infraestruturas encontra-se atualmente no centro de uma polémica relativa aos incidentes que decorreram, na noite de 26 de abril, no ministério das Infraestruturas.
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O ministro das Infraestruturas, João Galamba, foi este sábado vaiado à chegada à cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que decorre no Peso da Régua.

Acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e pela ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, João Galamba chegou ao local onde decorre a cerimónia militar, na Avenida do Douro, por volta das 10:35.

Mal foi anunciado pelos altifalantes, os populares presentes no local começaram a assobiar, com alguns a gritarem "ganha vergonha", "vai embora" e outras palavras depreciativas da conduta do ministro João Galamba.

João Galamba encontra-se atualmente no centro de uma polémica relativa aos incidentes que decorreram, na noite de 26 de abril, no ministério das Infraestruturas.

O referido caso envolve denúncias contra Frederico Pinheiro, ex-adjunto de Galamba, por violência física no Ministério das Infraestruturas e furto de um computador portátil, já depois de ter sido exonerado por "comportamentos incompatíveis com os deveres e responsabilidades" inerentes ao exercício das funções.

A polémica aumentou quando foi noticiada a intervenção do Serviço de Informações de Segurança (SIS) na recuperação desse computador.

Este episódio gerou uma divergência pública entre o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, em torno da manutenção no Governo do ministro das Infraestruturas, João Galamba, que apresentou a sua demissão, mas que António Costa não aceitou.

Já o primeiro-ministro, António Costa, que chegou pelas 10:50, acompanhado pela mulher, Fernanda Tadeu, foi aplaudido. O mesmo aconteceu com o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Os professores aproveitaram as celebrações para dar visibilidade aos protestos que têm marcado este ano letivo, com cartazes a exigir respeito.

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