CDS diz que dados do INE mostram que crescimento económico é uma miragem

Segundo o líder dos centristas, António Costa "aumentou a dívida para pagar decisões irresponsáveis como a nacionalização da TAP ou da EFACEC".
Publicado a
Atualizado a

Nuno Melo, presidente do CDS-PP, considera que os dados publicados esta sexta-feira pelo INE, que refletem um excedente orçamental de 1,2% no primeiro trimestre, mostram que, para as famílias portuguesas, o crescimento económico é uma "miragem".

E acrescenta que a pesadíssima carga fiscal que António Costa impõe às famílias portuguesas levou a uma redução do seu rendimento disponível no primeiro trimestre de 2023 e a uma taxa de poupança (5,9%) tão baixa como em 2008.

O líder dos centristas, em comunicado, tece críticas à política de António Costa que, segundo ele, resume-se em "disfarçar os problemas do país, aumentando a dívida que os portugueses terão de pagar no futuro, quando já não tiver responsabilidades governativas. Aumentou a dívida para pagar decisões irresponsáveis como a nacionalização da TAP ou da EFACEC e para financiar a sua base de apoiantes de forma a manter o poder, e, pelo meio, distribuiu algumas 'migalhas' com que espera iludir os portugueses".

Em resultado das políticas socialistas, "a economia portuguesa atingiu, no final de abril de 2023, o novo recorde de dívida de 804 mil milhões de euros, dos quais quase metade são dívida do Estado que foi contraída pela incompetência da gestão dos governos de António Costa".

Nuno Melo diz que "os governos socialistas desperdiçaram a bonança de vários anos para reduzir o elevado nível de divida do país, não tendo aproveitado as taxas de juro muito baixas e o financiamento garantido pelo Banco Central Europeu. Em vez de o aproveitar, António Costa aumentou o nível de dívida a pagar nos próximos anos e os impostos futuros que os portugueses terão de pagar".

Melo prevê a necessidade de uma mudança cujo mote é a defesa de uma "política que reduza progressivamente a elevada carga fiscal e o excessivo nível de endividamento do Estado de forma a não colocar em causa o futuro dos portugueses, especialmente das gerações mais jovens que cada vez mais optam por sair do país em busca de melhores salários e condições de vida".

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt