Morreu esta quinta-feira, 14 de agosto, Teresa Caeiro, antiga deputada do CDS e vice-presidente da Assembleia da República, aos 56 anos. A notícia foi confirmada ao DN por ex-colegas do partido. Conhecida no meio social e político como “Tegui”, teve uma carreira marcada pelo envolvimento no centro-direita português. Anunciou no passado mês de julho a sua desvinculação do CDS, alegando que o partido “não evoluiu”.Teresa Caeiro deixa uma marca significativa na política portuguesa. Jurista de formação, a sua carreira política, que se estendeu por cerca de duas décadas, foi caracterizada por uma série de cargos de relevo no Parlamento e no Governo.Desempenhou funções como vice-presidente da Assembleia da República e foi deputada em várias legislaturas, onde se notabilizou pela sua capacidade de debate e pelo conhecimento de diferentes áreas. Foi secretária de Estado da Segurança Social no XV Governo Constitucional, liderado por José Manuel Durão Barroso, e secretária de Estado das Artes e dos Espetáculos no XVI Governo, de Pedro Santana Lopes. Anteriormente, havia sido Governadora Civil de Lisboa.A sua importância no panorama político não se limitou aos cargos que ocupou. Teresa Caeiro foi uma voz influente no debate público, participando como comentadora em meios de comunicação como a SIC Notícias e a Antena 1. A sua recente desfiliação do CDS-PP, há cerca de três semanas, foi noticiada como um sinal de descontentamento com os rumos do partido. A sua influência na política portuguesa é bem patente pelas homenagens sentidas que, poucos minutos após conhecida a notícia, surgiram nas redes sociais de individualidades do lado oposto do seu quadrante político: