Os vereadores com pelouros na Câmara do Porto, todos eleitos ou ligados ao movimento independente que deu três vitórias consecutivas a Rui Moreira, deverão enfrentar-se nas urnas nas próximas eleições autárquicas, em setembro ou outubro de 2025. Tal cenário ficou garantido com a confirmação de que a Associação Porto - O Nosso Movimento irá apresentar uma candidatura, embora Moreira não possa ir a votos, pelo menos para a presidência da autarquia, por limitação de mandatos..Na assembleia geral da associação, agora liderada pelo vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, na noite de sexta-feira, foi aprovado por unanimidade que o movimento voltará a disputar a autarquia com o PS, que deve apostar no ex-ministro da Saúde Manuel Pizarro - derrotado por Rui Moreira em 2013 e em 2017 -, e pelo PSD, que governou a cidade de 2001 a 2013, com Rui Rio. Os sociais-democratas têm hipóteses como o ministro dos Assuntos Parlamentares (e líder da distrital), Pedro Duarte, ou o deputado Miguel Guimarães, antigo bastonário dos Médicos..Sucede que o CDS, que integra a maioria de Rui Moreira, conta alargar ao Porto os acordos com o PSD que existem a nível autárquico. Em 2021, apresentaram listas conjuntas que venceram em Lisboa, Braga, Faro, Coimbra, Aveiro ou Cascais. Também por isso, a vereadora Catarina Araújo, que integra a direção nacional dos centristas, reagiu ontem às notícias sobre a candidatura do movimento. E defendeu que “é lógico conceder” que a liderança de Rui Moreira era o “elemento catalisador preponderante”, abrindo-se “um novo ciclo”. No qual a vereadora com os pelouros da Saúde, Qualidade de Vida, Juventude e Desporto, e dos Recursos Humanos e Serviços Jurídicos e Proteção Civil, pretendia juntar o movimento à futura candidatura da Aliança Democrática, em que pode ser a terceira da lista..Também integrado no movimento esteve Ricardo Valente, vereador com os pelouros das Finanças, Atividades Económicas e Fiscalização, e da Economia, Emprego e Empreendedorismo. A inclusão do membro da Iniciativa Liberal numa lista encabeçada por Filipe Araújo é vista como improvável, mas a continuidade é mais provável caso o seu partido se junte ao PSD e ao CDS-PP..Ao que o DN apurou, até Manuel Pizarro poderá “reforçar” as listas do PS com elementos ligadas à atual maioria na Câmara do Porto, que integra, como independente, uma vereadora eleita pelos socialistas em 2021: Catarina Santos Cunha, detentora do pelouro do Turismo e da Internacionalização. Na mira estarão alguns dos que foram deixando o movimento, como o vereador da Educação e Coesão Social, Fernando Paulo, e a presidente da União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos, Sofia Maia.
Os vereadores com pelouros na Câmara do Porto, todos eleitos ou ligados ao movimento independente que deu três vitórias consecutivas a Rui Moreira, deverão enfrentar-se nas urnas nas próximas eleições autárquicas, em setembro ou outubro de 2025. Tal cenário ficou garantido com a confirmação de que a Associação Porto - O Nosso Movimento irá apresentar uma candidatura, embora Moreira não possa ir a votos, pelo menos para a presidência da autarquia, por limitação de mandatos..Na assembleia geral da associação, agora liderada pelo vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, na noite de sexta-feira, foi aprovado por unanimidade que o movimento voltará a disputar a autarquia com o PS, que deve apostar no ex-ministro da Saúde Manuel Pizarro - derrotado por Rui Moreira em 2013 e em 2017 -, e pelo PSD, que governou a cidade de 2001 a 2013, com Rui Rio. Os sociais-democratas têm hipóteses como o ministro dos Assuntos Parlamentares (e líder da distrital), Pedro Duarte, ou o deputado Miguel Guimarães, antigo bastonário dos Médicos..Sucede que o CDS, que integra a maioria de Rui Moreira, conta alargar ao Porto os acordos com o PSD que existem a nível autárquico. Em 2021, apresentaram listas conjuntas que venceram em Lisboa, Braga, Faro, Coimbra, Aveiro ou Cascais. Também por isso, a vereadora Catarina Araújo, que integra a direção nacional dos centristas, reagiu ontem às notícias sobre a candidatura do movimento. E defendeu que “é lógico conceder” que a liderança de Rui Moreira era o “elemento catalisador preponderante”, abrindo-se “um novo ciclo”. No qual a vereadora com os pelouros da Saúde, Qualidade de Vida, Juventude e Desporto, e dos Recursos Humanos e Serviços Jurídicos e Proteção Civil, pretendia juntar o movimento à futura candidatura da Aliança Democrática, em que pode ser a terceira da lista..Também integrado no movimento esteve Ricardo Valente, vereador com os pelouros das Finanças, Atividades Económicas e Fiscalização, e da Economia, Emprego e Empreendedorismo. A inclusão do membro da Iniciativa Liberal numa lista encabeçada por Filipe Araújo é vista como improvável, mas a continuidade é mais provável caso o seu partido se junte ao PSD e ao CDS-PP..Ao que o DN apurou, até Manuel Pizarro poderá “reforçar” as listas do PS com elementos ligadas à atual maioria na Câmara do Porto, que integra, como independente, uma vereadora eleita pelos socialistas em 2021: Catarina Santos Cunha, detentora do pelouro do Turismo e da Internacionalização. Na mira estarão alguns dos que foram deixando o movimento, como o vereador da Educação e Coesão Social, Fernando Paulo, e a presidente da União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos, Sofia Maia.