O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, quer continuar no cargo e assumir as responsabilidades de um segundo mandato - o atual termina no final de maio.."Depois de falar com vários líderes, que me manifestaram o seu apoio, disse-lhes que estou disponível para continuar o trabalho", disse ontem em Malta o ex-primeiro-ministro polaco - posição que ocupou entre 2007 e 2014..De acordo com a agência Reuters, o único país que até agora se manifestou abertamente contra a continuidade de Tusk é precisamente a Polónia. "O governo polaco não irá apoiar Donald Tusk porque ele está a ser investigado pelo Parlamento e pode vir a ser acusado", afirmou em outubro Jaroslaw Kaczynski, líder do Lei e Justiça - partido que está no poder em Varsóvia -, e velho inimigo político do presidente do Conselho Europeu..Com a disponibilidade demonstrada por Donald Tusk parece cair por terra a hipótese que chegou a ser ventilada de François Hollande, prestes a deixar a presidência de França, suceder ao polaco. A primeira notícia nesse sentido surgiu na edição de 19 de janeiro do Le Parisien..De acordo com o que ontem veio a público, os líderes dos principais partidos europeus preparam-se também para tentar bloquear o nome de Ted Malloch, caso se confirme que será ele o escolhido por Donald Trump para embaixador dos EUA na UE. O empresário norte-americano disse que "o euro pode colapsar no próximo ano e meio" e considerou que o brexit vai resultar no fim da UE, que comparou à ex-URSS.