O Fórum Macau deve “ir mais fundo nos mecanismos de financiamento” e “é essencial” que passe a ser um “ator no financiamento de projetos”. Quem o defende é João Marques da Cruz, presidente da Câmara de Comércio Luso-Chinesa e vice-presidente da Companhia de Eletricidade de Macau, em entrevista à Rádio Macau. .[frames-chart src="https://s.frames.news/cards/economia-de-macau/?locale=pt-PT&static" width="300px" id="499" slug="economia-de-macau" thumbnail-url="https://s.frames.news/cards/economia-de-macau/thumbnail?version=1579546446518&locale=pt-PT&publisher=www.dinheirovivo.pt"] Marques da Cruz entende que o o secretariado permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa deve apoiar a recuperação económica dos países lusófonos. O que se espera é que o fórum possa ser "um contribuinte para o relançamento económico que os países todos necessitam, neste caso, o espaço da lusofonia”, porque é necessário um "financiamento real de projetos. Há uma parte que é muito relevante, que é o capital de risco; pode ser acionista de projetos transitoriamente, não é ser somente financiamento no sentido de empréstimos” e por isso tem que “ir mais fundo nos mecanismos de financiamento, incluindo capital de risco. É essencial para que passe de uma meritória forma de cooperação intergovernamental para ser um ator no financiamento de projetos”..Marques da Cruz também é administrador executivo da EDP e vice-presidente da Companhia de Electricidade de Macau (CEM) e admitiu ainda que a CEM poderá vir a crescer através da Grande Baía, já que a empresa “tem toda a disponibilidade e interesse” em participar no projeto que junta Macau e Hong Kong a outras nove cidades da província de Guangdong..Quanto a Portugal, deixa uma sugestão a eventuais investidores: "Portugal tem uma boa rede de auto-estradas, mas uma muito má rede ferroviária. E a ferrovia na Europa, até por questões ambientais, é o futuro”.