Os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para 27,2 milhões de euros de exportações de cervejas malte para a China até setembro deste ano, o que corresponde a uma quebra de 39% face ao período homólogo de 2017, quando totalizaram 44,8 milhões de euros..Em volume, foram exportados nos primeiros nove meses do ano, 29,4 milhões de litros, menos 39,6% do que os 48,7 milhões de litros registados um ano antes..Em 2017, as exportações de cervejas malte atingiram 60,8 milhões de euros, de acordo com dados provisórios do INE, uma subida de 49% face a 2016..Contactadas pela Lusa, nem a Centralcer, dona da Sagres, nem a Super Bock, que detém a marca do mesmo nome, quiserem comentar esta quebra das exportações, nem o eventual impacto no negócio..No início deste ano, a China era o destino de aposta do Super Bock Group e da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (Sagres), ocupando o primeiro e segundo mercado de exportação, respetivamente, disseram na altura à Lusa os responsáveis das duas empresas cervejeiras. .A atividade comercial do Super Bock Group na China começou em janeiro de 2009, enquanto a Sociedade Central de Cervejas arrancou em 2013, embora de forma residual..Em janeiro, a China era o "maior destino internacional" do Super Bock Group, representando mais de 10% da receita global (451 milhões de euros em 2016)..No caso da Sagres, a China era o segundo mercado de exportação, a seguir à Suíça.