Secretário de Estado do Ambiente defende aposta na agricultura de precisão

Coimbra, 14 mai 2019 (Lusa) - A agricultura de precisão tem de avançar no país, face à necessidade de um uso parcimonioso da água, defendeu hoje em Coimbra o secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde.
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"A agricultura de precisão tem de avançar entre nós", afirmou hoje João Ataíde, que falava no Convento São Francisco, em Coimbra, na sessão de abertura do encontro "PURA 2019 Comunicação Ambiental - Comunicar como Água".

O membro do Governo considerou fundamental o uso "parcimonioso e prudente" da água neste setor, assim como a adoção de culturas "com menos necessidades de água, sobretudo nos locais mais críticos, onde esta não há".

Durante o discurso, alertou que a atual economia portuguesa ainda está muito centrada num modelo linear de "uso e abuso" dos recursos naturais, sendo necessário, no caso concreto da água, adotar um conceito de economia circular, reutilizando-a.

Nesse sentido, recordou que o Governo tem como objetivo que as 20 empresas gestoras das 50 maiores estações de tratamento de águas residuais (ETAR) reutilizem 10% das águas residuais tratadas até 2025 e 20% até 2030.

"O que temos à saída de uma ETAR - e uma ETAR pode, de facto, ser uma fábrica de água - é água com características que permitem a sua reutilização não potável. É água boa para rega, para limpeza de ruas ou para viaturas", vincou João Ataíde.

O encontro PURA 2019 é promovido pela Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA).

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