Em comunicado enviado aos jornalistas, o IPP refere que aos alunos PALOP será aplicada, à partida, "uma redução de 50% do valor da propina fixada para a generalidade dos estudantes internacionais", e, aos alunos internacionais em mestrado, que tenham entrado na licenciatura através dos regimes especiais, "não é aplicado o estatuto internacional", de forma a pagaram a mesma propina que estudantes nacionais.."É uma prioridade para o IPP apoiar estes estudantes [africanos] de forma a garantir, na medida do possível, que tenham as condições necessárias para prosseguirem os estudos através, desde logo, da análise, pelo Serviço de Ação Social do Politécnico do Porto da elegibilidade para atribuição de bolsa de estudos", pode ler-se no texto..O IPP tem inscritos 173 alunos africanos, 31 dos quais têm estatuto de estudante internacional, aos quais "é aplicado um valor de propina anual com referência ao custo real da formação", mas, a partir de agora, será aplicada uma redução de 50% dessa propina que poderá manter-se até final do curso, "condicionada ao desempenho académico". .A medida foi proposta pela presidente do Politécnico, Rosário Gambôa, e aprovada pelo Conselho Geral, "de forma a minimizar uma diferenciação no acesso aos mestrados, pelos alunos que ingressam nas licenciaturas dos politécnicos, em relação aos que ingressam nos mestrados integrados nas universidades". ."[Foi aprovada a] não-aplicação do estatuto de estudante internacional aos alunos de mestrado, que entraram na licenciatura através dos regimes especiais - quando este grau é considerado indispensável para acesso ao exercício de uma atividade profissional, como é o caso das engenharias -, de forma a pagarem o mesmo valor de propina que os estudantes nacionais", refere o comunicado.