O "texto publicado no semanário Plataforma desenha uma panorâmica das leituras mais frequentes" na cidade, "com um levantamento de livros e autores que circulam livremente no território, incluindo alguns que, por diferentes razões, têm limites de acesso fora" da região administrativa especial chinesa, indicou a nota do júri do prémio criado pelo Clube Português de Imprensa (CPI) e o jornal Tribuna de Macau (JTM)..O Plataforma Macau é um semanário publicado em português e chinês. .Na categoria Ensaio, atribuída este ano pela primeira vez, foi distinguido o ensaio do historiador António Aresta, de Macau, intitulado "Miguel Torga: um poeta português em Macau". .O trabalho "condensa o imaginário de Miguel Torga, no seu primeiro e único contacto com o território de Macau, cruzando-o com outras referências da época", referiu. .O júri salientou ainda "o sentido da portugalidade sempre implícito na divulgação de Macau por Torga". .Presidido por Dinis de Abreu, em representação do Clube Português de Imprensa (CPI), o júri integrou José Rocha Diniz, ex-diretor e administrador do Jornal Tribuna de Macau (JTM), José Carlos de Vasconcelos, diretor do Jornal de Letras, Carlos Magno, em representação da Fundação Jorge Álvares, e José António Silva Pires, do CPI..Os dois prémios, cada um no valor de cinco mil euros, distinguem trabalhos originais em língua portuguesa sobre Macau. .A primeira edição do prémio de Jornalismo de Lusofonia distiguiu também o trabalho da jornalista do Ponto Final Sílvia Gonçalves sobre Camilo Pessanha.