\tDesde 2011 que os guardas dos três centros de detenção da Guiné-Bissau (Bandim, Mansoa e Bafatá) estão a exigir aos sucessivos governos que a sua nomeação seja publicada no Boletim Oficial (equivalente ao Diário da República), mas sem sucesso, precisou o sindicalista..Iazaldo da Silva adiantou ainda que a greve é uma forma de reivindicar os mesmos salários que recebem os auxiliares de justiça..Durante os cinco dias de greve, entre segunda e sexta-feira, os três centros prisionais que albergam, no total, cerca de 200 reclusos, terão, cada um, dois guardas para garantir os serviços mínimos..Iazaldo da Silva precisou também que a greve "serve como chamada de atenção" do Governo "pelas péssimas condições" nos três centros penitenciários, onde, disse, os presos dormem no soalho, tomam banho, às vezes, com água apanhada no poço pelos próprios guardas prisionais, enfatizou..\tO responsável destacou ainda que os guardas estão sem fardamento adequado e que os três centros não têm as condições de segurança exigidas, nomeadamente muro de vedação..\tO sindicalista sublinhou que os guardas aceitam aquelas condições de trabalho "por amor à profissão", mas que de agora em diante querem "uma resposta clara" do Governo, com o qual estão a negociar as reivindicações, caso contrário, afirmou, a greve será mantida até ao fim..\t