Consulta pública do Plano Nacional de Energia e Clima decorre até 05 de junho

Lisboa, 07 mai 2019 (Lusa) -- A consulta pública do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) delineado pelo Governo arrancou hoje e prolonga-se até 05 de junho, período durante o qual é possível apresentar contributos para a elaboração do documento final.
Publicado a
Atualizado a

Em comunicado, o Ministério do Ambiente e Transição Energética lembra que o PNEC "será o principal instrumento de política energética e climática para a década 2021-2030".

O ministério tutelado por Matos Fernandes realça que Portugal, para estar na vanguarda da transição energética, estabeleceu "metas ambiciosas para 2030, das quais se salientam a redução entre 45% e 55% das emissões de gases com efeito de estufa relativamente aos níveis de 2005".

O executivo destaca ainda "o aumento da quota de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto para 47%".

Estes objetivos em termos de transição energética já tinham sido avançados, no final do ano passado, pelo secretário de Estado da Energia, João Galamba, quando afirmou que a meta para 2020 "é que, da energia consumida, 31% seja renovável" e que "o objetivo do PNEC para 2030 é que este valor esteja acima dos 45%".

Na altura, o governante assumiu que, para se concretizar, esta meta iria "implicar, entre muitas outras coisas, uma duplicação da capacidade instalada de renováveis" em Portugal.

João Galamba referiu ainda que o PNEC será "a base da estratégia das políticas da energia até 2030", depois de o Governo ter apresentado também no ano passado o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050.

"É preciso um enorme esforço coletivo para estruturar uma transição energética que potencie e otimize o tecido industrial, tecnológico e científico nacional para aproveitar as oportunidades existentes", alertou, na mesma ocasião, o secretário de Estado da Energia.

O governante acrescentou ainda que para concretizar estas metas é preciso "uma estratégia clara e [...] políticas públicas de qualidade, universidades, centros de investigação e empresas empenhadas na transição energética e um sistema financeiro que efetivamente financie o que deve ser financiado".

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt