Em comunicado, o Ministério do Ambiente e Transição Energética lembra que o PNEC "será o principal instrumento de política energética e climática para a década 2021-2030". .O ministério tutelado por Matos Fernandes realça que Portugal, para estar na vanguarda da transição energética, estabeleceu "metas ambiciosas para 2030, das quais se salientam a redução entre 45% e 55% das emissões de gases com efeito de estufa relativamente aos níveis de 2005". .O executivo destaca ainda "o aumento da quota de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto para 47%"..Estes objetivos em termos de transição energética já tinham sido avançados, no final do ano passado, pelo secretário de Estado da Energia, João Galamba, quando afirmou que a meta para 2020 "é que, da energia consumida, 31% seja renovável" e que "o objetivo do PNEC para 2030 é que este valor esteja acima dos 45%"..Na altura, o governante assumiu que, para se concretizar, esta meta iria "implicar, entre muitas outras coisas, uma duplicação da capacidade instalada de renováveis" em Portugal..João Galamba referiu ainda que o PNEC será "a base da estratégia das políticas da energia até 2030", depois de o Governo ter apresentado também no ano passado o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050. ."É preciso um enorme esforço coletivo para estruturar uma transição energética que potencie e otimize o tecido industrial, tecnológico e científico nacional para aproveitar as oportunidades existentes", alertou, na mesma ocasião, o secretário de Estado da Energia. .O governante acrescentou ainda que para concretizar estas metas é preciso "uma estratégia clara e [...] políticas públicas de qualidade, universidades, centros de investigação e empresas empenhadas na transição energética e um sistema financeiro que efetivamente financie o que deve ser financiado".