Catalunha: Nacionalistas bascos defendem abordagem diferente do conflito catalão

O Partido Nacionalista Basco (PNV) considera que o resultado das eleições regionais de hoje na Catalunha é "muito semelhante" ao do anterior escrutínio, realizado em 2015, pelo que se torna necessária uma abordagem diferente do "conflito político catalão".
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Fontes da direção do PNV consideram que "o problema catalão continua atual, reforçado na sua legitimidade" após o resultado de eleições que tiveram uma forte participação eleitoral, o que "dissipa qualquer tipo de dúvida sobre o resultado e as consequências da consulta eleitoral".

Segundo os nacionalistas bascos, nas eleições regionais de hoje "procurava-se de forma envergonhada que a chamada 'maioria silenciosa' fizesse pender a política catalã para os constitucionalistas, e agora torna-se evidente que isso não aconteceu".

A direção do PNV considera ainda que a aplicação do artigo 155.º da Constituição espanhola, que suspende a autonomia regional, "não serviu para nada" e que não houve transferências entre independentistas e constitucionalistas.

Quando estão contabilizados 99,3% dos votos, o Cidadãos (direita liberal), liderado por Inés Arrimadas, obtém 37 lugares no parlamento catalão, enquanto o Junts per Catalunya, do ex-presidente do Governo regional (Generalitat) elege 34 deputados.

A Esquerda Republicana Catalã, de Oriol Junqueras, anterior vice-presidente da Generalitat, tem 32 assentos, seguindo-se os socialistas catalães com 17 eleitos, o CatComú -- Podem, com oito eleitos.

A Candidatura de Unidade Popular (CUP, extrema-esquerda) elege quatro e o Partido Popular Catalão obteve três.

No total, o bloco independentista obteve 70 dos 135 lugares do parlamento catalão.

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