A votação do órgão deliberativo, ocorrida na quarta-feira à noite, confirmou a decisão que já tinha sido tomada, também por unanimidade, pelo executivo municipal, de maioria PSD/CDS, mas onde também têm assento três vereadores do PS.."O município de Amarante vai exercer o direito de recusa da aceitação de competências, sem prejuízo de, até junho de 2019, reavaliar a sua posição para que no ano de 2020 seja possível tomar uma decisão diferente, se esse vier a ser o nosso entendimento", considerou então a gestão liderada por José Luís Gaspar..Na altura, o executivo justificou a recusa pelo facto de "as transferências de competências, a serem assumidas, terem um impacto sobre a execução orçamental e o município de Amarante ter já em execução o orçamento". .Acresce que, segundo o executivo municipal de Amarante, "o Regime Financeiro Das Autarquias Locais e Entidades Intermunicipais, apesar de prever a criação do novo Fundo de Financiamento da Descentralização, não concretiza como será definido e distribuído este fundo"..Defende ainda aquela autarquia que "o mesmo regime financeiro prevê que as transferências dos recursos financeiros a atribuir às autarquias locais para a prossecução das novas competências sejam previstas nas respetivas Leis do Orçamento, o que não sucedeu na Lei do Orçamento de Estado para 2019"..Assinala-se também que, neste momento," existe uma total incerteza sobre tais recursos".."As transferências das novas competências terão um enorme impacto na gestão dos serviços da autarquia, com grandes implicações financeiras, humanas e organizacionais", pode ainda ler-se na posição do executivo, agora confirmada pela assembleia municipal.