Rússia diz que tanques Abrams dos EUA vão "arder" na Ucrânia

A chegada de tanques Abrams à Ucrânia não vai afetar "a essência da operação militar especial e o seu resultado", garante o Kremlin.
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O Kremlin fez saber esta terça-feira que os tanques Abrams dos EUA fornecidos à Ucrânia não vão mudar resultado da ofensiva de Moscovo. A presidência russa acrescentou que os tanques vão "arder" na Ucrânia.

"Nada disto pode de forma alguma afetar a essência da operação militar especial e o seu resultado", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em conferência de imprensa.

"Não existe panaceia e não há outro tipo de arma que possa mudar o equilíbrio de poder no campo de batalha", considerou.

Repetindo um argumento que o Kremlin tem usado sobre as armas ocidentais, Peskov afirmou: "Também vão arder".

A Ucrânia tem pedido mais armas ocidentais, incluindo mísseis de longo alcance, para ajudar a romper as posições russas e lançar ataques nas profundezas do território controlado pela Rússia.

Washington prometeu fornecer 31 tanques Abrams a Kiev no início do ano, parte dos mais de 43 mil milhões de dólares em assistência de segurança prometidos pelos EUA desde o início do conflito.

A Rússia tem considerado que os sucessivos envios de armamento para a Ucrânia prolongam o conflito.

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