Rússia diz que abateu um drone que visava Moscovo. Aeroporto de Vnukovo chegou a estar fechado

Ministério da Defesa russo refere que "o drone foi desativado eletronicamente e caiu numa floresta no oeste de Moscovo".
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A Rússia anunciou esta sexta-feira o abate de um drone ucraniano sobre a periferia oeste de Moscovo, numa altura em que aumenta o número de ataques aéreos à capital russa com recurso a drones.

"Foi frustrada a tentativa do regime de Kiev em realizar um ataque terrorista com um veículo aéreo não tripulado numa instalação em Moscovo", indicou o Ministério da Defesa russo, acrescentando que não houve danos ou vítimas.

De acordo com Moscovo, "o drone foi desativado eletronicamente e caiu numa floresta no oeste de Moscovo".

O autarca da capital russa, Sergei Sobyanin, disse que os destroços caíram na zona de Karamyshevskaya, local para onde foram chamados os serviços de emergência.

Anteriormente, Sobyanin declarou que o drone se despenhara "sem causar vítimas ou danos graves".

Uma situação que levou as autoridades russas a aplicar restrições no aeroporto internacional de Vnukovo, em Moscovo, que chegou a ter o seu espaço aéreo fechado. As restrições foram levantadas uma hora depois, segundo agência de notícias estatal RIA Novosti.

As autoridades do aeroporto de Vnukovo informaram que, por razões alheias à sua vontade, tinham suspendido temporariamente as operações no terminal, que foram retomadas antes de o drone ter sido abatido.

Para garantir a segurança aérea, vários voos foram desviados para outros aeroportos da capital russa.

Vnukovo, situado no sul de Moscovo, suspendeu as operações em várias ocasiões nas últimas semanas devido a ataques de drones contra a capital.

Na quinta-feira, um incidente semelhante levou ao encerramento temporário de Vnukovo e também de Domodedovo, outro dos três principais aeroportos de Moscovo.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, advertiu, em 30 de julho, que a guerra estava a "regressar gradualmente ao território da Rússia, aos seus centros simbólicos e bases militares".

"É um processo inevitável, natural e absolutamente justo", afirmou na altura.

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