SIGA AQUI a tertúlia do DN. Os desafios em tempo de guerra

As mulheres da Europa são postas à prova após um ano de conflito na Ucrânia e hoje são muitos os problemas que enfrentam. Este será o foco do encontro do Diário de Notícias, em parceria com a Fundação Santander e a Vodafone. Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, fará a abertura.
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O Diário de Notícias celebra hoje o Dia Internacional da Mulher com uma tertúlia dedicada aos desafios económicos, sociais e políticos para 2023 vistos numa perspetiva feminina e masculina. "Desafios para as mulheres da Europa em tempo de guerra" é o tema desta iniciativa que pode acompanhar em direto no site do DN a partir das 17.00, que já vai na sua terceira edição, e que reúne mulheres e homens de diferentes áreas profissionais para um debate aberto à audiência.

Além da igualdade de género - um tema marcante no Dia da Mulher - neste evento vão ser discutidos também assuntos relacionados com as ameaças de crise financeira causada pela inflação e as atuais dificuldades sentidas tendo em conta a guerra na Ucrânia, depois de três anos em que a pandemia abanou a vida dos portugueses. Os desafios que enfrenta o continente europeu também estarão em discussão nesta tertúlia comemorativa, onde a assistência é convidada a intervir com as suas perspetivas sobre o primeiro trimestre de 2023 e o futuro que se avizinha.

Além disso, o papel importante das mulheres, ora CEO das empresas ora das suas próprias famílias, estará em destaque, lembrando ainda todas as que no passado fizeram ouvir a sua voz para garantir direitos de igualdade, independência e representatividade no mundo e em Portugal.

Aliás, o direito ao voto, paridade salarial, participação política e acesso à educação continuam por cumprir em muitos países, onde a mulher ainda não consegue ter uma voz ativa na sociedade.

Atualmente, diz António Guterres, o progresso até à igualdade de género está "a desfazer-se à frente dos nossos olhos". O secretário-geral das Nações Unidas considera mesmo que, ao ritmo atual, sejam necessários mais 300 anos até que a paridade entre os homens e as mulheres seja uma realidade. António Guterres alerta para situações em que as mulheres são "apagadas da vida pública"e para a existência de taxas elevadas de mortalidade materna, bem como jovens forçadas a casar cedo e raparigas raptadas e agredidas por frequentarem a escola no Afeganistão como prova de que a esperança de alcançar a igualdade de género "está a ficar cada vez mais distante".

Nesse sentido, com início marcado para as 17h00, no Edifício dos Leões, em Lisboa, a tertúlia do Dia da Mulher contará com a intervenção de Célia Reis (Executive Vice-President e MD Engineering Centers da Capgemini Engineering), Gonçalo Saraiva Matias (Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação Francisco Manuel dos Santos), Inês Oom de Sousa (Presidente da Fundação Santander Portugal), Luísa Pestana (Administradora da Vodafone Portugal), Maria Celeste Hagatong (Presidente do Banco Português de Fomento) e Viktoria Kaufmann-Rieger (Administradora da SIVA-Porsche Holding), que darão o seu testemunho quanto a esta temática.

Esta tertúlia será moderada por Rosália Amorim, primeira mulher diretora do DN em 158 anos de história, tendo ainda a participação de Ana Mendes Godinho (ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social), Marco Galinha (CEO do Global Media Group), bem como de Isabel Guerreiro (membro da Comissão Executiva do Santander Portugal).

Em parceria com a Fundação Santander e a Vodafone, a tertúlia "Desafios para as mulheres da Europa em tempo de guerra" também será transmitida em direto em dn.pt.

ines.dias@dn.pt

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