O Governo promete maximizar o encaixe financeiro com a reprivatização da TAP. Miguel Pinto Luz garante que a recuperação "dentro do possível" da injeção do Estado na empresa pública é uma prioridade, mas afiança que não será exequível reaver a totalidade dos 3,2 mil milhões de euros que os contribuintes emprestaram à companhia.
O caderno de encargos, que irá definir as regras do jogo para os interessados, será conhecido dentro de 15 dias. A meta é que a venda desta primeira fase esteja concluída dentro de um ano, num calendário dividido em quatro momentos.
A venda minoritária apresenta vantagens e abre portas à entrada de investidores de fora da Europa.
O ministro das Infraestruturas admite que o Governo pode ir mais longe com uma segunda etapa de abertura de capital e, por isso mesmo, afiança, é imperativo conhecer, desde já, as intenções do privado que passar o cheque para ficar com a fatia de 44,9% da empresa.
Já os eventuais preços da venda ou ao valor da TAP continuarão em segredo. "Não vamos divulgar informação que é sensível e que prejudicaria a posição do Estado, aguardaremos pelas propostas e divulgaremos essa informação", justifica Miranda Sarmento.