Tour: Novo sprint vitorioso para Dylan Groenewegen
A oitava etapa, entre Dreux e Amiens (181 quilómetros), era a última da primeira semana destinada aos sprinters e isso confirmou-se na meta, com uma chegada em massa e as equipas a lançarem os seus ases.
Ainda houve quem tentasse a sua sorte nas fugas e a última, com o duo formado pelo holandês Marco Minnaard (Wanty) e o Fabien Grellier (Direct Energie) a ser alcançado já a sete quilómetros de Amiens.
O eslovaco Peter Sagan (BORA-hansgrohe) apareceu em primeiro na aproximação da reta final, mas acabou por fraquejar. Logo de seguida, foram o alemão Andre Greipel (Lotto Soudal) e o colombiano Fernando Gaviria (Quick-Step Floors) que colidiram, o que valeu a ambos a desclassificação por comportamento perigoso.
O grande beneficiário dos erros alheios acabou por ser o jovem terminador belga, que leva já três etapas do Tour nas últimas nove - além destas duas, a de consagração da edição do ano passado.
"A minha forma está a melhorar de dia para dia e estou muito orgulhos de repetir a vitória. O sprint começou muito cedo, e a 400 metros vi Greipel e Gaviria lutarem pela posição, mas conseguiu evitá-los e lançar-me para a vitória", afirmou Groenewegen, depois de celebrar o 32.º triunfo da sua carreira.
O holandês ganhou em 4:23.36 horas, à frente de Sagan - passou de quarto a segundo após as desclassificações - e do alemão John Degenkold (Trek Segafredo), à frente de um pelotão de 93 unidades na meta.
As únicas ausências vip foram as do irlandês Daniel Martin (UAE Team Emirates) e do francês Julien Alaphilippe (Quick-Step Floors) que não conseguiram escapar a uma queda coletiva a 17 quilómetros da meta e entraram num pequeno grupo com 1.16 minutos de atraso.
O belga Greg Van Avermaet (BMC) é que não teve problemas e resguardou a camisola amarela, segura por sete segundos sobre o britânico Geraint Thomas (Sky). O norte-americano Tejay van Garderen (BMC) é o terceiro, a nove segundos.
A nona etapa do Tour, domingo, encerra o primeiro terço da prova - segunda-feira é dia de descanso - e promete toda a dureza dos pavés de Roubaix.
Não tem a dureza do Paris-Roubaix, com 154 quilómetros de traçado, mas ainda assim tem 15 setores de piso empedrado, totalizando 22 quilómetros, que podem ser fatais para as aspirações de alguns candidatos.