O grego Pavlidis marcou o primeiro golo do Benfica no jogo (e neste campeonato) e estreou-se a marcar em jogos oficiais.
O grego Pavlidis marcou o primeiro golo do Benfica no jogo (e neste campeonato) e estreou-se a marcar em jogos oficiais.Miguel A. Lopes / EPA

De volta à Luz, Benfica vence Casa Pia com três golos nos últimos 20 minutos

Depois do arranque em falso em Famalicão, as águias estrearam-se a vencer nesta edição da I Liga. Mas os golos só vieram na segunda parte.
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O Benfica somou este sábado a primeira vitória na I Liga de futebol 2024/25, ao bater o Casa Pia por 3-0, após Tiago Gouveia desbloquear um encontro que começava a provocar assobios nas bancadas do Estádio da Luz.

O avançado formado no Seixal entrou aos 65 minutos para o lugar de João Mário e assistiu Pavlidis para o 1-0, aos 70 minutos, e concluiu ele mesmo uma triangulação dentro da grande área visitante para fazer o 2-0, apenas 10 minutos depois, assistido por Aursnes, que fechou a contagem em cima dos 90 minutos.

Os encarnados precisaram de 160 minutos para fazerem o primeiro golo no campeonato, após a derrota por 2-0 em Famalicão, na primeira jornada, mas afastaram com aparente facilidade, na segunda jornada, a tempestade que se abateu sobre o barco comandado por Roger Schmidt.

Tantas vezes criticado por mexer tarde na equipa, desta vez, o treinador alemão promoveu uma tripla alteração aos 65 minutos, que se revelou fundamental.

O tribunal da Luz reagiu com uma forte assobiadela, sobretudo à saída de Prestianni, mas Marcos Leonardo, Orkun Kökçü e Tiago Gouveia, que entraram para os lugares de Prestianni, Leandro Barreiro e João Mário, respetivamente, foram instrumentais para o desfecho vitorioso.

O avançado brasileiro juntou-se na frente a Pavlidis, até então presa fácil para a linha defensiva dos gansos, e ajudou a abrir espaços no corredor esquerdo do ataque, por onde Tiago Gouveia fez a assistência e o seu próprio golo, enquanto Kökçü serviu Aursnes para fechar as contas na Luz.

Até à alteração, o futebol do Benfica continuava demasiado previsível e praticamente sem conseguir criar oportunidades de golo flagrantes, pese embora os 63% de posse de bola e o maior número de entradas no último terço do terreno.

Apesar de tudo, a melhor oportunidade da primeira parte pertenceu ao Casa Pia, num remate de Nuno Moreira (06), que obrigou Trubin a aplicar-se.

Nesse período, os encarnados só enquadraram dois dos sete remates, por João Mário (25) e Pavlidos (27), travados com aparente facilidade por Patrick Sequeira.

O domínio da equipa da Luz acentuou-se no segundo tempo e o Casa Pia teve mais dificuldades em explorar a velocidade de Larrazabal no corredor direito, método preferido durante o primeiro tempo para levar a bola para as imediações da baliza de Trubin.

O Benfica acabou por marcar o primeiro golo no lance imediatamente a seguir ao melhor contra-ataque dos gansos no segundo tempo, mal definido por Larrazabal e Nuno Moreira, que estiveram perto de desenhar o empate três minutos depois do golo de Pavlidis.

Mas esse foi mesmo o canto de cisne dos gansos, que não voltaram a mostrar capacidade nem para levar perigo à baliza adversária, nem para impedir o natural avolumar do resultado.

Pressionado pelas vitórias de FC Porto e Sporting nesta jornada, o Benfica evitou as convulsões que seriam provocadas por qualquer outro resultado que não a vitória.

As nuvens negras, essas pairam agora sobre o Casa Pia, que somou a segunda derrota consecutiva na I Liga e ainda não marcou qualquer golo em 180 minutos.

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