Tecnologia pode ser “contribuinte positivo para a sustentabilidade” se empresas tiverem esse racional

Tecnologia pode ser “contribuinte positivo para a sustentabilidade” se empresas tiverem esse racional

Nos próximos cinco anos o mundo vai atingir o marco dos 50 mil milhões de dispositivos interconectados. Os recursos energéticos necessários para o desenvolvimento de sistemas de Inteligência Artificial vai constituir um dos principais desafios.
Publicado a

A expansão acelerada da conectividade global apresenta questões ambientais significativas para as organizações. As despesas com energia e a necessidade de atingir metas de redução de carbono somam-se ao problema dos inúmeros equipamentos eletrónicos que agravam a acumulação de resíduos tecnológicos. Segundo Filomena Pereira, diretora de Produtos e Serviços da Vodafone Business, é viável conciliar um mundo altamente conectado com práticas sustentáveis, desde que sejam implementadas estratégias adequadas que assegurem que a tecnologia impulsiona a eficiência operacional e minimiza o desperdício, estabelecendo um balanço favorável entre consumo energético e benefícios alcançados. A Vodafone demonstra este compromisso ao utilizar energia proveniente de fontes renováveis nas suas atividades europeias desde 2021.

Também o Fórum Económico Mundial realça que as tecnologias de Inteligência Artificial têm potencial para diminuir o gasto energético em até 60%, recorrendo à melhoria do armazenamento, ao aperfeiçoamento das baterias e a uma administração mais eficaz das infraestruturas de rede. Contudo, prevê-se que as necessidades energéticas dos data centers aumentem de 1% para mais de 3% até 2030, evidenciando a importância de ações conjuntas ao nível da regulamentação, estímulos económicos e desenvolvimento tecnológico.

Saiba mais aqui.

É viável conciliar um mundo altamente conectado com práticas sustentáveis, desde que sejam implementadas estratégias adequadas.

Diário de Notícias
www.dn.pt