Bolsa. Pharol recua pela quarta sessão e renova mínimo histórico

A Pharol recuou pela quarta sessão consecutiva no PSI-20. Fechou nos 25,8 cêntimos por ação, uma descida de 1,15%. A antiga PT SGPS renovou, além disso, o mínimo histórico em 20 anos de presença na bolsa nacional: durante a sessão desta quarta-feira negociou nos 25,2 cêntimos. Já perdeu 69,79% desde o início do ano.
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O recuo das ações da Pharol ocorre após a Ongoing ter reduzido a participação de 10,05% para 3,47% nesta sociedade. A empresa formalizou na terça-feira a execução de dívida por parte do BCP, que passou a ser o terceiro maior acionista da ex-PT SGPS, com 6,17%. A Ongoing também comunicou à CMVM que não renovou o "swap" efetuado em agosto de 2014 junto do Novo Banco. A instituição liderada por Eduardo Stock da Cunha é a maior acionista da Pharol, com 12,6%.

A antiga PT SGPS perde há quatro sessões consecutivas na bolsa de Lisboa. A última subida registou-se na passada quinta-feira, 13 de agosto. As ações dispararam 17,05% após a Oi ter anunciado lucros de 173,4 milhões de lucros. A Pharol detém 27,5% da brasileira Oi e é ainda credora de 897 milhões de euros que foram investidos no Grupo Espírito Santo.

No início de agosto, Luís Palha da Silva, presidente da Pharol, anunciou um programa de compra de ações próprias. Não foram anunciados, no entanto, quaisquer detalhes sobre esta medida. A empresa não pode comprar mais de 10% em ações próprias.

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