Zelensky. Ataques como os de Zaporijia não ficarão impunes

Pelo menos 17 pessoas morreram na cidade ucraniana de Zaporijia, na sequência de um ataque com mísseis realizado pelas forças russas.
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu este domingo que atentados com dezenas de mortos como os dos últimos dias contra Zaporijia, no sudeste da Ucrânia, não ficarão impunes.

"Desde quem dá a ordem a todos aqueles que a executam, todos serão responsabilizados. Isto com toda a certeza e perante a lei e perante o povo", escreveu Zelensky numa mensagem na rede social Facebook que está a ser partilhada por agências ucranianas.

O presidente ucraniano lamentou que Zaporijia esteja "novamente a ser alvo de ataques contra civis".

"O mundo deve ver a verdade. Um ataque com mísseis contra a população civil em Zaporijia destruiu casas e prédios residenciais", afirmou Volodímir Zelenski, citado pela agência Ukrinform.

Zelenzki notou que a "Ucrãnia nunca quis esta guerra", nem nunca fez nada para provocá-la. "Estamos a lidar com um Estado que não quer paz. Com um Estado terrorista", vincou.

Pelo menos 17 pessoas morreram na cidade ucraniana de Zaporijia, na sequência de um ataque com mísseis realizado pelas forças russas, informou este domingo o autarca local.

"Como resultado do ataque [...] vários edifícios de apartamentos e algumas ruas residenciais da cidade foram danificados. De acordo com dados preliminares, cinco casas foram destruídas e cerca de 40 pessoas foram feridas. Neste momento, sabe-se que 17 pessoas foram mortas", escreveu o presidente da câmara interino, Anatoly Kurtev, na plataforma de mensagens Telegram, avançou a agência de notícias Ukrinform.

O exército russo bombardeou hoje com dez mísseis a cidade onde está localizada a principal central nuclear da Ucrânia, segundo o chefe da administração militar regional de Zaporijia, Oleksandr Starukh.

Zelenskky fala de "mesquinhez e maldade absolutas" e descreve as tropas russas como "terroristas selvagens".

Zaporijia, que fica no sudeste da Ucrânia, tinha sido alvo na quinta-feira de um ataque com mísseis S-300 que fez 19 mortos, segundo o último balanço das autoridades.

Soma-se o ataque com mísseis contra um comboio humanitário que data de 30 de setembro.

As tropas russas são acusadas por Kiev de terem causado a morte, nesse ataque, de 31 pessoas, número que subiu no sábado para 32 após a morte de um dos feridos que permanecia hospitalizado.

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