Viagem pelo mar dos 'Lusíadas' sem sair da Quinta da Regaleira

Fica em cena até dezembro, em Sintra, 'Os Lusíadas - Viagem Infinita', um espetáculo que quer reconciliar o público juvenil com a epopeia de Luís de Camões.
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"As armas e os Barões assinalados/ Que da Ocidental praia Lusitana/ Por mares nunca dantes navegados/Passaram ainda além da Taprobana." Estes deverão ser dos versos mais conhecidos da língua portuguesa. São os versos de abertura de Os Lusíadas, escritos por Luís de Camões e publicados em 1572, relatando a viagem de Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia, numa epopeia que tem todos os condimentos de um filme de aventuras, desde batalhas sangrentas ao perigo dos mares desconhecidos, traições e injustiças e até paixões arrebatadoras.

"Está lá tudo, mas, às vezes, quando estudamos Os Lusíadas na escola só damos atenção às estrofes e à parte formal e nem nos deixamos levar pela história. O que nós queremos é reconciliar os jovens, e até mesmo os adultos, com este texto fabuloso", explica Paulo Campos dos Reis, que adaptou o poema de Camões e encenou o espetáculo Os Lusíadas - Viagem Infinita, acabado de estrear na Quinta da Regaleira, em Sintra

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