Vera Moura: "Um sorriso pode estar escondido por várias máscaras"

10 perguntas à queima-roupa, 10 respostas na ponta da língua. Nesta rubrica, o DN desafia personalidades a comentar assuntos quentes do país e do verão. Hoje é a vez desta atriz portuguesa, Vera Moura, que tem projetos na televisão, cinema e teatro.
Publicado a
Atualizado a

Fama é sinónimo de...
Pouca privacidade. Mais, de falta de privacidade. Quanto mais fama tens, mais as pessoas reparam em ti. E pode ser polémico, o que é uma falta de privacidade brutal.

Ser uma celebridade é...
Não me sinto uma celebridade e acho que tenho muita sorte por isso, por poder fazer a minha vida muito tranquila e optar muito mais por um caminho de ser reconhecida através do trabalho. Ou seja, tendo sucesso e não indo por um caminho mais sensacional de fama e de polémica.

Teatro ou cinema?
Teatro, sem dúvida alguma. O comboio começa e não dá para parar. Mas cinema também e começo a gostar cada vez mais de cinema, só que o teatro é o mesmo texto e todos os dias é diferente.

Um grande desafio na TV ou cinema?
Lidar com a rejeição. Ouvir nãos e comparar com outras pessoas, acho que é o maior desafio, ainda! Um longo caminho pela frente. É conseguir encaixar isso dentro de nós e perceber que, às vezes, é não, e saber lidar com a rejeição.

Significado de estar em Palco?
Estar em palco é, outra vez, estar presente. E é viajar, mas com os pés assentes na terra, sempre, porque acho que um ator que diz que vai para outro sítio, não sei muito bem o que é isso, porque acho que estar em palco é levantar um bocadinho os pés do chão, mas estás sempre ligada à terra e isso é muito importante. E é estar, é ouvir o outro e o público. Essa energia só se explica quando estás lá dentro e é maravilhosa.

Grande sonho ainda por conquistar?
Trabalhar lá fora. Cinema lá fora, não propriamente em Hollywood, se calhar, mas também não diria que não, como ninguém diria que não, mas na Europa há muitos realizadores com quem gostava de trabalhar.

Uma Memória de infância.
Quando os meus avós maternos me davam gomas, quando iam a casa dos meus pais. Acho que era ao fim de semana, não me lembro muito bem, mas acho que era sempre ao domingo.

Desporto...
Indoor cycling, especificamente num estúdio em Campo de Ourique - 45 minutos, o que interessa é a música e cycling. Ainda vou tirar o curso de instrutora.

Feminismo?
Tudo o que é em demasia é mau e estamos numa fase muito perigosa no mundo. Mas o feminismo é importante, é necessário. O feminismo, para mim, é igualdade pura e dura, não é nem mais um, nem outro, não é nem mais sexo masculino, nem mais sexo feminino, nem mais nenhum sexo que sexista por aí. Não, é igualdade.

Um Sorriso Vale mais que mil palavras? E o Amor?
Claro que sim. Mas um sorriso também quer dizer muita coisa. Um sorriso pode estar escondido por várias máscaras.
O amor é necessário. O amor com a família, com amigos, com a tua alma gémea, com o outro. O amor é a coisa mais importante do mundo inteiro. Nós, quando temos amor, somos mais e melhores, porque é universal, intemporal e nunca vai morrer e precisamos de amor.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt