Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS), Vítor Menino, sublinhou que o churrasco, que se iniciou pelas 12:30, coincide com o Dia de Reis, marcado por oferendas.. "E nós quisemos ser simpáticos com os lisboetas e portugueses", justificou o dirigente associativo, explicando que em causa está a oferta de uma "carne de qualidade superior, certificada e homologada pelo Governo português". .Segundo o dirigente, "45% a 50% da produção nacional é aderente a este programa", estando envolvidas 500 explorações e 400 postos de venda na grande distribuição, além do comércio tradicional.."São números com algum relevo, mas que nós queremos que subam" indicou à Lusa..Para continuar a promoção, Vítor Menino referiu que o investimento para este ano ainda está por definir, mas que em 2017 essa verba foi de cerca de 500 mil euros..Além de quererem conquistar mais consumidores, os suinicultores pretendem que a distribuição se alie à marca para apoiar o setor, assim como a economia nacional, contribuindo para a "sustentabilidade de milhares de famílias"..Na lista de vantagens, segundo a federação, está também ajudar a pecuária nacional a ser mais competitiva e a "cumprir os desígnios nacionais de autossuficiência em carne de porco para o horizonte 2020 [ano final do atual quadro comunitário]"..Apesar do maior custo na produção de animais criados com mais espaço e alimentados com cereais, acrescentou, o preço tem-se mantido..Lançado em junho de 2017, o selo de certificação tem como principal objetivo diferenciar a carne de porco produzida em Portugal da restante oferta disponível no mercado.