Uma carta ao... Pai Natal

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Eu sei que é Abril e quem está de serviço é o Easter Bunny, mas, tendo em conta que está de férias sem nada para fazer, queria apresentar-lhe a minha lista de pedidos de Natal, coisa que, por lapso, me esqueci de fazer este ano.

Então cá vai. Gostaria que:

- O Gato Fedorento continuasse por muitos anos, mas que o amigo Santos deixasse de passar a série às sextas à noite, pois sou rapaz novo e a essa hora estou na borga;

- O Herman continuasse com o Herman SIC, mas voltasse a fazer o Tal Canal ;

- Certas personagens das novelas tivessem de passar por menos acidentes e não chorassem episódio sim, episódio também;

- Acabassem as gargalhadas falsas em séries tidas como humorísticas;

- Todos os jogos do Sporting (Taça, inclusive) fossem transmitidos na TV;

- A Sílvia Alberto nunca mais saísse da televisão e voltasse a ter um programa com o Granger;

- A TVI, a televisão da ficção nacional por excelência (pelo menos por enquanto), ou a Guilherme (que se juntou agora à festa) fizessem em Portugal a adaptação do Friends e do That 70's Show;

- Mandassem o Castelo Branco e companhia às ortigas e recrutassem a Amiga Olga;

- O Estado pagasse à TV Cabo e oferecesse a Fox como terceiro canal;

- Projectos como O Crime do Padre Amaro passassem de excepção a regra;

- Que a Quadratura do Círculo fosse de visionamento obrigatório; o Programa da Maria, Manobras de Diversão e o Nilton voltassem à antena o mais depressa possível;

- Que o Vitinho mandasse uma marretada aos Patinhos e regressasse a seguir ao Telejornal, a dizer que "está na hora da caminha";

- Que o Tom Sawyer e os Estrunfes dessem domingo à tarde, a seguir ao Só Visto;

- Que pelo menos metade dos apresentadores soubesse falar português ao nível de um aluno do 12.º ano;

- Que o Moniz juntasse numa novela a Lencastre, a Serrano e a Tavares;

- Que o Kléber emigrasse para o Botswana;

- Que a TVI fizesse mais galas de música como a do Natal passado e, acima de tudo, que este Verão não volte a passar o Bay-watch.

Sei bem que é difícil atender a todos estes pedidos, mas acredite numa coisa: mais difícil que fazer televisão neste país... não é de certeza. Despeço-me de si e, já agora, mando um abraço de Queluz a Carnaxide passando pela Expo.

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